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Sindicato acusa empresa de cárcere privado

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O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Teresina (Sintetro) está acusando a empresa Teresinense de estar mantendo presos 30 funcionários em sua garagem. Segundo o diretor do Sintetro, Cícero Azevedo, motoristas e cobradores foram ao local para trabalhar e após ter atingido a cota de 50% da frota, os trabalhadores que não saíram foram impedidos de ir embora.
 
“Alguns saíram e outros os que estavam chegando foram presos. Não deixaram eles irem para casa. Mandaram cumprir o horário”, acusa Cícero. Até às 9h30 da manhã, oito veículos estavam no local. Segundo o fiscal que trabalha na empresa, Joaquim Noronha da Costa, da frota total de 48 ônibus, 29 estão circulando na cidade.
 
Já a contabilização feita pelo dono da empresa, Francisco Noronha Neto, é diferente. O empresário afirma que apenas 23 ônibus saíram da garagem. “O sindicato não deixa cumprir os 50%, só estão 23, pelo percentual seriam 24”,diz Noronha que nega estar prendendo seus funcionários. “Eles estão ali porque querem trabalhar. Ninguém está obrigado a permanecer”.
Números
Neste quarto dia de greve, foram registrados ataques a quatro ônibus: um da empresa Santana e três da empresa Emtracol de propriedade do presidente do sindicato dos empresários, Herbert Miúra.
 
Flash de Leilane Nunes
Redação Carlos Lustosa
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