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Auxílio Brasil: 53 mil famílias podem deixar de receber o benefício no Piauí

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

No Piauí, cerca de 53 mil pessoas podem não receber o pagamento do Auxílio Brasil ou serem excluídas do programa de transferência de renda do Governo Federal por não terem atualizado suas informações no Cadastro Único (CadÚnico) dentro do prazo. 

De acordo com Roberto Oliveira, gerente de programas de transferências e benefícios socioassistenciais da Secretaria Estadual da Assistência Social (Sasc), aproximadamente 190 mil famílias deveriam ter realizado a atualização cadastral até a última sexta-feira (11).

"São famílias que não atualizaram o cadastro nesses últimos anos, só atualizaram até 2017, e também famílias que foram alvo de auditoria, as chamadas averiguações, onde cruzamos os dados e verificamos que alguma informação está inconsistente”, disse o gestor. 

O pente-fino nos benefícios do Auxílio Brasil foi anunciado ainda em setembro pelo Ministério da Saúde.  A medida visa cortar o pagamento para aquelas famílias cuja renda é superior ao limite estabelecido para o programa.

Para receber o benefício as famílias devem ser consideradas em situação de pobreza ou extrema pobreza, com renda mensal de até R$ 210 por pessoa. Quando algum membro consegue emprego, essa renda per capita não pode ultrapassar R$ 525 por mês.

Roberto Oliveira explica que, caso algum beneficiário tenha o auxílio bloqueado ou cancelado, poderá ir a um um Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), onde será feita uma nova entrevista socioeconômica e a atualização cadastral.

"Esperamos que as famílias possam resolver isso a tempo. Caso não resolvam, temos a possibilidade de reversão de benefício, caso ele seja bloqueado. Caso ele seja cancelado também tem condições de reverter essa situação", pontuou o gestor.

A expectativa é que essas famílias forneçam informações atualizadas sobre a composição familiar, renda e outros dados. “São importantes para além do benefício de transferência de renda, mas também para o planejamento de políticas públicas”, concluiu o coordenador.

Breno Moreno
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