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Estudos científicos não recomendam rastreamento do câncer de próstata

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Foto: Freepik 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde não recomendam o rastreamento do câncer de próstata. Estudos científicos apontam que essa prática pode não trazer benefício aos homens. Os riscos são resultados incorretos (falsos positivos), que podem indicar a presença de um câncer, mesmo não sendo, gerando ansiedade e estresse, além da necessidade de novos exames (como a biópsia), bem como o risco de excesso de diagnósticos e tratamento (sobrediagnóstico e sobretratamento) e suas possíveis complicações.

A principal estratégia é o diagnóstico precoce, que tem por objetivo identificar o câncer de próstata no início, a partir de sinais e sintomas. Homens que desejam realizar exames de rotina devem ser orientados pelo profissional de saúde sobre os riscos e possíveis benefícios. A decisão deve ser compartilhada.

Os principais sinais e sintomas suspeitos do câncer de próstata são:

  • Dificuldade de urinar;
  • Demora em começar e terminar de urinar;
  • Diminuição do jato de urina;
  • Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;
  • Presença de sangue na urina.
  • Diante de qualquer sinal ou sintoma suspeito, os homens devem procurar imediatamente o serviço de saúde para realizar a investigação diagnóstica.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O câncer no órgão é o tipo mais frequente entre homens no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Recomenda-se a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, não fumar e evitar bebidas alcoólicas como forma de prevenir o câncer e outras doenças que acometem aos homens.

 
Fonte: Ministério da Saúde

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