O presidente da Comissão de Ética da Câmara, vereador Rodrigo Martins (PSB), disse na sessão desta quinta-feira (21) que não recebeu nenhum pedido de cassação de mandato do major Paulo Roberto (PRTB) por quebra de decoro parlamentar. Ele declarou até que a primeira pessoa de quem ele ouviu tal comentário foi o próprio Paulo Roberto, na tribuna da casa, quando se defendeu ao dizer que não comprou as cestas básicas que teriam sido extraviadas das doações aos desabrigados.

 

Em seu pronunciamento hoje, Paulo Roberto fez questão de dizer que sempre foi leal a Sílvio Mendes, mas que o mesmo não está sendo com ele. Ele afirmou que em momento algum culpou o prefeito por esse tipo de desvio. "Votei em Sílvio por duas vezes e não me arrependi", declarou. No entanto, o vereador afirmou que se sentiu traído pela falta de apoio em suas declarações.

 

O major reafirmou que quem comprou as cestas para realização da denúncia foi um "mirim" do gabinete de outro vereador, que insistiu por diversas vezes para que investigasse o caso. Paulo Roberto ainda disse que tem o direito de ficar em silêncio.

 

O vereador Zé Nito (PMDB) pediu aparte para perguntar quem comprou as cestas. O major alegou o pedido de sigilo do delegado para o andamento das investigações.

 

Joninha (PSDB) mudou o clima do encontro provocou risos: "Pelo amor de Deus. Quem não confia na policia, só em Deus".