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Coren-PI nega pedido da direção e mantém interdição da Maternidade Wall Ferraz

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren) não acatou a solicitação da direção da Maternidade Wall Ferraz, localizada na zona Sudeste de Teresina, e manteve a interdição de dois setores da unidade de saúde. 

Na última segunda-feira (12) o Conselho fechou o Centro Cirúrgico e a Central de Material de Esterilização da maternidade após constatar uma série de irregularidades, como a falta de enfermeiros durante alguns turnos de serviço.

Ontem (13) a direção do centro hospitalar solicitou ao Coren a desinterdição dos setores, alegando que havia sanado as falhas apontadas pela entidade, porém, um nova fiscalização da entidade nesta quarta-feira (14) constatou a continuidade de problemas. 

“Dos seis pontos, uma irregularidade foi atendida e quatro foram pedidos novo prazo. O principal e mais grave, que fez com que a maternidade fosse interditada de fato, não foi atendida, que é a inexistência de enfermeiro”, disse Samuel Freitas, conselheiro do Coren.

Após a manutenção da interdição, o Coren-PI enviou um novo ofício à direção da maternidade listando a necessidade de reparo do problema da falta de profissionais de enfermagem para que o atendimento nos dois setores voltem a funcionar

"Não há um prazo, mas tem que ser o quanto antes. Enquanto ficar assim não é prestado o serviço para a população. Então a direção tem que correr para prestar esse serviço, porque há uma demanda muito grande de atendimento de gestantes”, pontuou Freitas.

Além da unidade da zona Sudeste, o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) interditou por 60 dias o Hospital e Maternidade do Buenos Aires, na zona Norte da capital, depois de verificar a falta de material, medicamentos e equipamentos sucateados. 

Breno Moreno
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