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Seleção marroquina celebra Copa histórica nas ruas e recebe condecorações do rei

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A seleção marroquina, grande surpresa e quarta colocada da Copa do Mundo, foi recebida com muita festa em Rabat, capital do Marrocos, nesta terça-feira, após passar também pela cidade de Sale.

Milhares de torcedores tremularam bandeiras, cantaram canções que marcaram o Mundial nas arquibancadas do Catar e viram a equipe histórica desfilar em carro aberto pelas ruas da cidade.

"O desempenho do Marrocos na Copa do Mundo será lembrado nos livros de história com um dos mais emocionantes desde a criação do torneio", afirmou Reda Ghazi, 27, dono de um café em Rabat, à agência de notícias Associated Press.

"O sonho de todo marroquino é ganhar algo, especialmente porque o Marrocos é um país onde a paixão pelo futebol é enorme", concluiu.

"Inacreditável o que aconteceu nesta mundial", afirmou o estudante Anour El Berkaoui, estudante de 23 anos. "A equipe alcançou um patamar tão alto que agora não nos contentaremos com menos que ganhar a próxima edição da Copa Africana das Nações", completou o animado marroquino.

De cima do veículo, o treinador Walid Regragui e estrelas do time como Hakimi, Bounou, Mazroui, Ounahi e Ziyech acenavam e mandavam beijos. Em alguns pontos, torcedores deixaram as calçadas e invadiram a rua, atrasando a chegada ao palácio real, onde o rei Mohamed VI recebeu a seleção.

Os jogadores podem ter perdido o bronze da Copa do Mundo do Catar para a Croácia, mas receberam "wissams", medalhas entregues pelo rei por serviços distintos de natureza civil ou militar.

Regragui e o presidente da Federação Marroquina de Futebol, Faouzi Lekjaa, receberam a condecoração de segunda classe da Ordem do Trono. Já os jogadores receberam a de terceira classe. Mohamed VI também recebeu presentes da delegação.

A campanha do Marrocos foi marcada por vitórias sobre favoritos como Bélgica, Espanha e Portugal. A eliminação veio na semifinal, para a França, que terminou o torneio como vice-campeã ao ser derrotada pela Argentina nos pênaltis.

Fonte: Estadão Conteúdo

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