A família de Maria dos Santos Moura, esfaqueada pelo ex-companheiro no bairro Pedrinhas, em Picos, falou à TV Cidade Verde Picos que tem vivido com medo após o crime e espera que a Justiça seja feita.
A vítima foi esfaqueada na altura do pescoço, barriga e costas, no momento em que chegava na sua residência no último domingo (02). O suspeito de tentar contra a vida de Maria Moura identificado pelas iniciais F.M.S. não aceitava o fim do relacionamento e já vinha a ameaçando.
Um familiar que não quis ter a sua identidade revelada ressaltou que os familiares temem pela segurança da vítima.
“A gente não consegue dormir direito, é aquela angústia dentro da gente, ver a vítima desse jeito, nesse estado que ela está. Nós queremos que a justiça seja feita. A família tem esse receio que ele possa ser solto e tentar vir querer fazer o que ele não terminou. Ele não aceitava o fim do relacionamento, confessou que o motivo foi ciúmes. De forma alguma ele aceitava o fim do relacionamento”, disse o familiar.
F.M.S. se apresentou voluntariamente na última segunda-feira (02) e confessou ter cometido a tentativa de Feminicídio. Nesta quarta-feira (4) a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito que foi encaminhado nesta sexta-feira (06) ao presídio José de Deus Barros.
A família da vítima acredita que as agressões com golpes de faca foram planejadas.
“Ele fez ameaças durante um tempo, como ele mesmo confessou , ele premeditou tudo. A gente pensa que ele via arquitetando isso há algum tempo”, frisou.
A advogada, Wislandia Sousa, reforçou que em caso de ameaças a vítima deve formalizar a denúncia para se prevenir um ato grave.
“É de suma importância porque através disso porque é o ato de prevenir para que o ato não aconteça. Se há ameaça existe a possibilidade real de acontecer alguma coisa, ou seja, ela então precisa tomar uma atitude, denunciar para que a Justiça em si possa agir”, concluiu.
Paula Monize (Com informações TV Cidade Verde)