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Saiba como combater o mosquito Aedes aegypti

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Foto: Ministério da Saúde

 

A prevenção é a melhor forma de combater a dengue, doença que no ano passado provocou 1.016 mortes no país. Por isso, todo local que possa acumular água -onde o Aedes aegypti deposita seus ovos- deve ser periodicamente vistoriado.

De acordo com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), pelo menos uma vez por semana é necessário: verificar se a caixa d'água está bem tampada, limpar as calhas e as bandejas coletoras da geladeira e do ar-condicionado.

É fundamental deixar as lixeiras bem tampadas, colocar areia nos pratos de plantas, recolher e acondicionar o lixo do quintal, cobrir piscinas, tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.

O Ministério da Saúde ressalta também a importância de esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas e não acumular água em lajes como iniciativas para evitar a proliferação do mosquito.

Para reforçar a prevenção, as entidades listam medidas que podem ser tomadas no cuidado pessoal e com a família, como uso de repelente, preferência por roupas claras e instalação de telas em janelas e portas.

No caso das crianças menores de dois anos, o Unicef lembra que não são indicados repelentes contendo DEET (um composto químico) e, em relação às gestantes, a agência recomenda evitar viagens a zonas com maior concentração do mosquito. Se o deslocamento for imprescindível, as grávidas devem conversar com seus médicos e seguir rigorosamente as orientações de prevenção.

Além dessas medidas, o médico Antonio Carlos Bandeira, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), destaca o papel fundamental das autoridades. É preciso que secretarias municipais e estaduais de Saúde empenhem esforços e que o governo incentive novas tecnologias de combate à doença.

"É necessário investir em ciência e tecnologia, em pesquisa", defende. Para ele, só assim será possível avançar na direção de um novo horizonte para a epidemia de dengue.


SINTOMAS

Os sintomas de dengue, chikungunya e zika são semelhantes. Eles incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

A orientação do ministério é que, diante de sinais como esses, o cidadão procure o quanto antes a unidade de saúde mais próxima de sua residência.

 

Fonte: Folhapress

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