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Vídeo: homem é preso por agredir ex-namorada com pedradas e atropelá-la

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O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu nessa quarta-feira (18) um homem suspeito de agredir a pedradas a ex-namorada e atropelá-la no bairro Gurupi, zona Sudeste de Teresina. O crime aconteceu em dezembro do ano passado e toda a ação foi filmada por uma testemunha. A vítima sobreviveu ao ataque.

A prisão ocorreu nas primeiras horas da manhã de hoje no povoado Taboquinha, na zona Rural da capital, pelo crime de tentativa de feminicídio. 

O vídeo gravado pela testemunha no dia do crime mostra a mulher e o homem em uma discussão, quando ele pega uma pedra e ataca a vítima, que cai na rua desacordada. Ele então entra no veículo, e atropela a vítima. O crime ocorreu no dia 18 de dezembro.

Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, a vítima de 21 anos relatou que ela e o suspeito, de 24 anos, namoraram por cinco meses e terminaram devido aos ciúmes, e por ele ser violento. 

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Delegada Nathalia Figueiredo

"Já tinha agredido ela. Tanto que o fim do relacionamento deles foi por questão de ciúmes e agressão, mas ele não se contentou com o fim do relacionamento. Ele, quando foi ouvido, disse que havia ciúmes em ambas as partes, mas nada justifica. Segundo a vítima tinham muitas discussões e agressões e terminou porque era um relacionamento abusivo. Ele não se contentou com o término, mas graças a Deus ela não veio a óbito", explicou a delegada

Após o crime ele fugiu, e foi preso no povoado Taboquinha, com o cumprimento de mandado de prisão temporária e de busca e apreensão. Ele preferiu ficar calado durante o depoimento.

A delegada explicou que a vítima nunca registrou um Boletim de Ocorrência contra o suspeito, e que ele não possui outros antecedentes criminais.

Após as agressões, a vítima chegou a ficar dois dias desacordada em um hospital de Teresina. “Ela ficou internada, ficou alguns dias desacordada, mais pela agressão na região da cabeça. Ele utilizou um paralelepípedo para acertar na cabeça, e ela também ficou com marcas no corpo na região do tórax [onde passou o carro]”, destacou.

A investigação foi realizada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher zona Sudeste e também pelo Núcleo de Feminicídio do DHPP.

 

Flash Bárbara Rodrigues
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