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Ludmilla sofre mais um ataque racista e anuncia processo

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Webert Belecio / AgNews

Ludmilla resolveu fazer um desabafo nas redes sociais nesta quarta-feira (18), após sofrer mais um ataque racista. Ela denunciou ter sido chamada de "macaca" por um perfil identificado como Aurora Elegante no Twitter e desabafou: "Cansada dessa porra já!".

A cantora retuitou a publicação e lembrou da recente lei assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que equipara a injúria racial ao crime de racismo. Ela ainda prometeu tomar providências contra os autores da postagem: "Ludmilla macaca flopada, hablo mismo". A intérprete de "Maldivas" e "Rainha da Favela", então, reforçou que não vai ficar calada. "Agora que o presidente assinou a lei que enquadra injúria racial ao crime de racismo, eles vão ter o que merecem."

Não demorou muito para que ela recebesse vários comentários lamentando o episódio. "Isso é um absurdo e eu espero que essas pessoas peguem anos de cadeia", comentou um internauta. "Processa mesmo, Ludmilla. Sou testemunha de que os ataques são frequentes contra você", reconheceu outro seguidor e o terceiro completou. "As 42 pessoas que curtiram o tuíte e deveriam rodar também."
Essa não foi a primeira vez que a cantora sofreu com ofensas raciais. No início de 2017, o apresentador Marcão do Povo, na época contratado pela Record TV, a chamou de "macaca" e "pobre". Em março de 2020, Ludmilla falou sobre o assunto e negou um acordo. "Não vai ter acordo, não vai ter conversa, eu vou até o fim", disse. Ela também estava sendo processada por Marcão.

Em 2016, durante uma cobertura do Carnaval em 2016, Val Marchiori disse que o cabelo da cantora parecia "uma palha de aço". Ela chegou a processar a socialite, mas perdeu a ação. Em março de 2021, O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acolheu o recurso da também apresentadora contra a condenação no valor de R$ 30 mil por danos morais.

Dias depois, a funkeira lamentou o resultado da sentença nas redes. "Não vou desistir nem é só por mim. Eu tenho visibilidade, tenho provas e ainda assim estou passando por isso. Imagina quem é anônimo? Não posso e não podemos desistir."

 

Fonte: Folhapress

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