Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

A Superintendência de Trânsito de Teresina (Strans) elabora um cronograma e tem como prazo, o final deste primeiro semestre para a implementação do “Programa Municipal de Passe Livre”, que ampliará a gratuidade do transporte público para pessoas em situação de vulnerabilidade social na capital. 

O superintendente Bruno Pessoa destacou que ainda há questões a serem destravadas para que o projeto seja colocado em prática. Entre elas, a atuação e remuneração de motoristas e cobradores. Ele adiantou que a resolução destes pontos perpassará pela alteração no chamado sistema de bilhetagem. As empresas, após o acordo aprovado, serão pagas não mais por passageiro, mas sim, por quilômetro rodado. 

“Temos um planejamento, estamos há pelo menos cinco ou seis meses, fazendo todo o diagnóstico das informações para executar esse programa. Temos várias frentes de situações que temos que destravar, temos a questão do funcionário… Isso tudo passa pela questão de remuneração do sistema que é feita pelo passageiro e a nossa intenção é que seja por quilômetro rodado, assim, conseguiríamos que as ordens de serviços sejam cumpridas”, destacou. 

Conforme apurado pela reportagem, o superintendente da Strans, o secretário de Governo André Lopes e o procurador Ari Ricardo tem se reunido ao longo desta semana para formatar o projeto final a ser implementado no passe livre. 

Bruno Pessoa também reagiu ao posicionamento do Setut, que em entrevista coletiva avaliou que a frota do sistema de transporte não está pronta para a mudança. 

“O transporte em massa é nossa prioridade, talvez por isso esse desinteresse deles quererem fazer esse transporte de pessoas, talvez seja apenas pelo interesse da bilhetagem, mas pelo transporte remunerado por quilômetro rodado vamos conseguir que a população retorno. Não vejo problema nenhum se aumentar a demanda, pelo contrário, estou torcendo por isso”, destacou. 

 

Paula Sampaio 
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