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"Utilizamos todos os protocolos", diz comandante da Polícia Ambiental sobre captura de onça

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O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, coronel Carlos Teixeira, afirmou nesta segunda-feira (06) que as equipes seguiram todos os protocolos necessários para recapturar a onça suçuarana que fugiu de um recinto no Bioparque Zoobotânico. O animal foi localizado e contido na noite do último sábado, mas acabou morrendo momentos após voltar para as dependências do parque.

Segundo o comandante, entre as providências adotadas estão a evacuação do parque e o monitoramento do animal, que chegou a se aproximar bastante do recinto. A equipe era composta por policiais, veterinários, biólogos e tratadores do Zoobotânico. 

Sobre o procedimento adotado pelas equipes na noite do sábado, o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental disse que o objetivo era resgatar a onça suçuarana ainda com vida. 

“Foi observado que ele se distanciou em virtude do nível de estresse que aumentou. Naquela situação utilizamos todos os protocolos, as medidas de segurança. Evitamos, a todo momento fazer o abate do animal, usando técnicas de rede, pinção. Horas depois, em virtude de todo estresse, o animal veio a passar mal, foi socorrido pelos veterinários, mas foi a óbito”, relembrou o policia

A causa da morte do animal vai ser esclarecida somente após a conclusão do laudo que será feito pelas equipes do Hospital Veterinário da Universidade Federal do Piauí. “Imediatamente constatado o óbito o animal foi encaminhado pra lá”, disse o comandante. 

Um inquérito também foi aberto na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente para apurar as causas da morte da onça suçuarana. 

Foto: Facebook - Parque Zoobotânico 

Administração promete reforma de recintos

Administração do Zoobotânico, que funciona através de uma parceria público-privada, informou que irá realizar reformas e adequações nos recintos do parque. 

“O nosso objetivo principal, prioridade, é a reforma dos recintos. Recintos mais adequados e maiores para esses animais. As medidas emergenciais já foram adotadas. Realocamos alguns animais de lugar. Fizemos o rebalanceamento da alimentação desses animais. Estamos aguardando a reforma desses recintos”, informou a assessora jurídica do bioparque, Ana Maria Campelo. 

“São animais que são oriundos de maus tratos e animais que nasceram em cativeiro. Então, o zoológico tem uma função importante. São animais que não vivem mais na natureza. Se eles forem soltos, com certeza irão morrer, porque não sabem caçar”, completou a assessora jurídica.

 

 

Natanael Souza
[email protected] 

 

 

 

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