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Polícia registrou 14 mortes e 107 prisões durante o período de Carnaval no Piauí

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A Polícia Civil do Piauí em parceria com a Polícia Militar registrou, entre os dias 17 e 22 de fevereiro, 14 mortes e 107 autos de prisão durante o Carnaval no estado. Os dados foram apresentados na Delegacia Geral do Piauí, nesta quinta (23), pelo delegado-geral Luccy Keyko e o comandante da PM, coronel Scheiwann Lopes. 

“O saldo é altamente positivo. Os números por si só e depoimentos nos gratificam pelo trabalho realizado pelas forças de segurança.  Mais de 2 mil vítimas no Piauí, percorremos os 224 municípios, com a presença polícia e reforço nas maiores cidades. Isso promoveu um Carnaval tranquilo como nunca aconteceu na história do Piauí”, ressaltou o coronel. 

Mortes

O perfil das vítimas, segundo informou o coronel Jacks Galvão, diretor de Inteligência da PM, são de pessoas envolvidas com o mundo do crime e que não tinham relação com o Carnaval. 

“Tivemos em torno de 14 mortes em todo o Piauí. E nenhuma delas foi relacionada ao Carnaval. Mais ou menos o mesmo número do Carnaval do ano passado. No geral, mais de 80 cidades receberam reforços. Em Teresina, tivemos mais de 30 pontos que tiveram festas carnavalescas”, destacou o diretor da PM. 

A cidade que teve o maior número de homicídios no Piauí foi Teresina, com 5 mortes, seguida de Castelo do Piauí, com duas mortes. 

“[Nesse mesmo período, em 2022, em Teresina] foram registradas nove mortes e este ano cinco. Destacando que as mortes, a maioria, sem nenhuma relação com período carnavalesco. São vítimas com antecedentes criminais e que por algum motivo foram morta”, acrescentou o delegado Luccy Keiko. 

Ocorrências 

Com relação às ocorrências como roubos e furtos, o levantamento das polícias Militar e Civil apontou que também houve uma redução se comparado com o período do ano passado. 

“Quase zero ocorrência com celular, prisões foram relacionadas a outros crimes. Em relação ao roubo de celulares tivemos mais de 70% de redução. A população se sentiu segura com a grande presença de militares e civis”, justificou o coronel Galvão. 

A Polícia recuperou ainda 22 armas de fogo durante esses cinco dias. Isso, segundo o delegado Luccy Keiko, possibilitou um feriado mais tranquilo.

 

Nataniel Lima
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