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Felipe Mendes destaca impacto político e econômico das obras grandes no Piauí

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O economista Felipe Mendes realiza uma palestra sobre a importância das obras de engenharia para o Piauí às 19h desta quinta-feira (9), no auditório do Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). 

Durante o evento, organizado pela Academia Piauiense de Engenharia (Apieng) e outras entidades ligadas ao setor, o ex-deputado federal fará uma análise sobre aspectos econômicos e políticos de grandes empreendimentos no estado. 

“Não são obras de engenharia apenas, são obras de política e economia. Elas têm um impacto econômico na própria construção, com a compra de materiais e mão de obra, e após sua inauguração porque dá movimento a economia como um todo”, disse Mendes. 

Segundo o especialista, as grandes obras de engenharia devem ser discutidas pelos aspectos econômicos e políticos. “Temos que misturar as coisas e saber como uma depende da outra", avalia o economista. 

Foto: Breno Moreno/Cidadeverde.com

Além de um histórico das grandes obras do passado, como a Barragem de Boa Esperança, Felipe Mendes também deve abordar em sua palestras empreendimentos que são antigos sonhos dos piauienses: o porto de Luís Correia e a Transnordestina. 

O ex-parlamentar aposta no potencial turístico do porto no litoral do Piauí como um potencial a ser explorado. 

“Na costa do Nordeste e do Piauí passam 15 mil barcos de turismo em direção ao Caribe, que  podem parar no Delta do Parnaíba se tiver atracadouro, condição de reparo naval e abastecimento. Essa seria uma função inicial do porto”, destacou.

Para ele, a Transnordestina seria uma importante ferramenta para escoar a produção de minérios e agropecuária do cerrado piauiense e uma oportunidade para atrair novos investimentos para o estado. 

“Poderia levar o minério, grãos e produção do cerrado, mas na etapa seguinte vamos trabalhar para ter uma siderúrgica e outras coisas, ela que viabiliza. Há um plano do Governo Federal de extensão dessa ferrovia de Elizeu Martins até encontrar com a Norte/Sul, aí o Piauí fica integrado nessa malha rodoviária, ferroviária e marítima”, concluiu.

Breno Moreno
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