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Em audiência, professores reivindicam reajuste linear de 14,9%

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Foto: Paula Sampaio

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) se reuniu na manhã desta segunda-feira (13) com professores do magistério estadual para discutir o reajuste dos professores anunciado pelo governador Rafael Fonteles (PT). 

A audiência foi proposta pelo líder da oposição, o deputado Marden Menezes (Progressistas). O debate também contou com a presença do presidente da Comissão, deputado Dr. Vinicius (PT), e o líder do governo, Fábio Novo (PT). 

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE-PI) também ocuparam parte das cadeiras da sala de comissão da Alepi. Participa da audiência a presidente da classe, Paulina Almeida.

A professora usou o seu momento de fala para reivindicar que o projeto de lei enviado pelo governo inclua um reajuste linear de 14,9% para toda a categoria, profesores ativos e inativos. Segundo o sindicato, a proposta enviada pelo Palácio de Karnak abrange tão somente a classe auxiliar, ou seja, aqueles profissionais que possuem licenciatura ou Ensino Médio. 

Ela também criticou termo contido no documento que sugere a criação de um piso salarial no Piauí. Para ela, o texto dispõe apenas sobre uma “compensação salarial” para a categoria. Outra reivindicação do sindicato ainda foi que outros profissionais que atuam na educação também tenham seus vencimentos reajustados. 

“O PL 13 desvaloriza a categoria de trabalhadores, porque ele só traz a complementação para os trabalhadores que não recebem o piso de 4.420 e desvaloriza aqueles outros que estudaram mais. É um equívoco dizer que equipara o piso. O governador poderia criar um piso salarial para o Piauí se fosse maior que o nacional. Pela proposta do governo ele propõe o mesmo que é o piso nacional. Se ele quer criar um piso estadual, poderia, mas teria que ser maior. É apenas uma complementação salarial. Tem que ser observada a questão da carreira, quem são aqueles que são mestres, doutores e especialistas que aceitam ganhar o mesmo que ganha uma pessoa com ensino médio ou licenciatura? Por que a nossa terá que aceitar?”, destacou a professora. 

 

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Paula Sampaio 
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