O projeto de empréstimo de R$ 42 milhões junto à Caixa Econômica, enviado pelo Palácio da Cidade à Câmara Municipal, ainda não foi pautado em plenário para que comece a tramitar no Legislativo. A matéria chegou há pelo menos duas semanas na Casa e, desde então, permanece na gaveta. 

Fonte ouvida pelo Cidadeverde.com revelou que se fosse apreciado na sessão desta terça-feira (14) pelos vereadores, não seria aprovado. A colocação de votação em caráter de urgência também é completamente descartada.  

A reportagem apurou ainda que a dificuldade se dá pela relação estremecida que tem se formado entre o novo secretário de Finanças, Admilson Brasil, e os parlamentares. “Todos os vereadores que se reuniram com ele não gostaram”, disse fonte em reserva. 

Para tentar contornar os passos lentos dados pelos vereadores na Câmara em relação ao projeto, o líder do prefeito, Antônio José Lira (Republicanos), foi à tribuna e sinalizou a liberação de emendas para os vereadores. O tema foi amplamente discutido durante a sessão. Os vereadores cobraram o pagamento de emendas do ano de 2022 e de 2023, conforme a cronologia. 

“O primeiro ponto que o secretário disse é que é um direito do vereador, tem que fazer, pois representam as comunidades e serão pagas tanto as de 2022, quanto as de 2023. Agora, quando alguns criticam, eu fico me perguntando, tem gestão aí que emenda se juntavam com subvenção, e não servia para nada, era só papel […] agora, tem que ter planejamento, ele entrou agora e vai resolver com o vereador no diálogo. Todas serão pagas tanto da base, quanto da oposição”, destacou. 

Paula Sampaio 
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