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Gringos de Copa do Mundo desembarcam no Brasileirão e mostram força do campeonato

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 Foto: Lucas Uebel/Grêmio


Suárez começou com tudo no Grêmio

A edição de 2023 do Brasileirão ainda não começou, mas a presença de gringos consagrados já está garantida. Jogadores que ao longo da carreira disputaram a Copa do Mundo por uma seleção estrangeira e no momento atuam por clubes do futebol brasileiro. Alguns, com pré-contrato assinado, ainda vão desembarcar em solo brasileiro. Outros, há anos no país, já estão adaptados. Tem também os que estão no início de suas jornadas por uma equipe do Brasil, como é o caso do astro uruguaio Luis Suárez.

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Três jogadores que estiveram no Catar iniciam suas jornadas no Brasil

Sem sombra de dúvidas, a principal contratação do continente sul-americano na última janela foi o consagrado atacante Luis Suárez, de 36 anos. Em solo catari, ele disputou sua quarta e provavelmente última Copa do Mundo. O desempenho foi bem fraco, é verdade, já que ‘Luisito’ terminou a Copa do Catar sem nenhum gol marcado e viu sua seleção cair na fase de grupos. Entretanto, o início do ex-Nacional pelo Grêmio é ótimo. Até aqui, foram sete gols e duas assistências em sete jogos. O Tricolor Gaúcho venceu todos os jogos com Suárez em campo.

Outro uruguaio que desembarcou em solo brasileiro foi o lateral-direito José Luis ‘Puma’ Rodríguez, de 25 anos, contratado pelo Vasco junto ao Nacional por algo próximo de dois milhões de euros. Muito menos badalado do que seu compatriota e ex-companheiro de time, ‘Pumita’ não chegou a disputar nenhum minuto no Catar. Outro jovem destaque é Jhegson Méndez, meio-campista equatoriano do São Paulo. Aos 25 anos, ele foi na Copa um dos destaques individuais do Equador, que sentiu sua ausência (por suspensão) no duelo decisivo contra Senegal. Já acumula seis titularidades pelo Tricolor do Morumbi. No São Paulo, encontra seu compatriota Robert Arboleda, que integrou o elenco equatoriano no Catar.

Experiente trio chega ao Internacional

Para não ficar na sombra do eterno rival Grêmio, o Internacional também se mexeu e trouxe reforços de destaque. O principal nome é Enner Valencia, de 33 anos, atacante equatoriano que marcou três gols em três jogos na Copa do Mundo. Ele assinou pré-contrato com os Colorados e deve chegar em julho. Outro que assinou pré-contrato foi o meio-campista chileno Charles Aránguiz, também de 33 anos. Ele, que em 2015 deixou o Inter para atuar no Bayer Leverkusen, vai deixar o clube alemão após oito temporadas.  Aránguiz disputou a Copa do Mundo de 2014, na última participação chilena no mundial.

Se os chilenos tivessem participado das últimas duas edições do torneio, ele teria sido titular, sem sombra de dúvidas. Foi titularíssimo e protagonista das duas campanhas que resultaram nos títulos da Copa América de 2015 e 2016. Mais um nome experiente que chega ao Inter é o lateral-direito Mário Fernandes, de 32 anos. Cria do rival Grêmio, ele deixou o futebol gaúcho em 2012 para atuar no CSKA. Foram mais de dez anos por lá e ele até se naturalizou no meio do caminho, tendo sido titular da anfitriã Rússia na Copa de 2018. O Inter conta ainda com o zagueiro argentino Gabriel Mercado, de 35 anos, que também esteve na Copa da Rússia.

Adaptados ao país, outros gringos fecham a lista

No total, são 14 os jogadores que disputaram uma Copa do Mundo por uma seleção estrangeira. Além dos oito anteriormente citados, temos ainda o trio flamenguista: Guillermo Varela (lateral-direito uruguaio que disputou as Copas de 2018 e 22), Arturo Vidal (meio-campista chileno que disputou as Copas de 2010 e 14); Giorgian de Arrascaeta (meia-atacante uruguaio que disputou as Copas de 2018 e 22). Tem também a dupla de atacantes do Atlético-MG: Eduardo Vargas, chileno  que esteve presente na Copa de 2014; e Cristian Pavón, argentino que integrou o elenco de Jorge Sampaoli na Rússia 2018. Por fim, o meia-atacante uruguaio Agustín Canobbio, do Athletico, que esteve no Catar e até recebeu minutos.

Tudo isso mostra a força do Brasileirão, totalmente consolidado como o principal campeonato nacional do continente sul-americano. Você pode até mesmo argumentar que se trata do principal torneio de futebol de fora do continente europeu. Cada vez mais jogadores consagrados desembarcam em solo brasileiro, o que chama a atenção do público estrangeiro. E isso não é mera coincidência. Na América do Sul, a disparidade dos clubes brasileiros em relação ao resto só aumenta. A questão financeira é o que pesa, já que clubes de outros países enfrentam épocas de vacas magras. De um jeito ou de outro, o Brasileirão de 2023 tem um tremendo potencial.

 

Da Redação
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