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Conselho do Iaspi aprova reajuste de 15,5% no Plamta

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Foto: Ascom


O Conselho Deliberativo do Iaspi (Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do estado) aprovou ontem (3) reajuste de 15,5% para o Plamta e o Iaspi Saúde Suplementar. O reajuste deve ser homologado pelo Governador do Estado, Rafael Fonteles. O valor estava congelado há quatro anos. 

As discussões tiveram início no começo de março com uma proposta de 30% que, após negociações foi baixada para 20% e depois 18%. Na reunião, após novos debates e avaliação das propostas dos representantes dos trabalhadores, houve nova redução nos índices e a proposta final foi de 15,5% que acabou sendo aprovada.

Os trabalhadores apresentaram uma proposta de 6% com a possibilidade de rediscutir a questão em maio, sob o argumento de que o servidor não teve reajuste salarial e o Governo do Estado acena com a possibilidade de um aumento em maio. Com diálogo franco e exposição de motivos, os servidores subiram a proposta para 7,5%.

A doutora Daniele Aita explicou a necessidade do reajuste para a manutenção do sistema, ao lembrar que há quatro anos o Plamta não tem aumento e o Iaspi Saúde Suplementar está sem reajuste desde 2007.

“Estamos colocando aqui para discussão o reajuste proposta pela ANS- Agência Nacional de Saúde-, que é o órgão que regula a saúde no país. Essa é uma proposta legal e justa e que nos garante o mínimo para manter o sistema funcionando”, afirmou a diretora geral do Iaspi, destacando que a missão dessa gestão é garantir ao mesmo tempo o atendimento de qualidade e a saúde financeira do plano.

A presidente do Sindicato dos Empregados em Saúde Pública do Piauí (SINDESPI), Geane Sousa Geane ressalta que votou contra, e que é contra o reajuste, e defende que primeiro seja tratada da questão do reajuste aos servidores e servidoras, para depois se tratar do reajuste do Iaspi e Plamta.

A conselheira Adriana Lopes defendeu o reajuste de 15,5% enfatizando que votava “pela sustentabilidade do plano, pelo equilíbrio do Plamta”, reconhecendo que sem o aumento há risco de o sistema parar, uma vez que os custos da saúde são crescentes.

Daniel Magalhães Chaves, que apresentou a proposta de 6% representando os trabalhadores também reconheceu a necessidade do reajuste, mas defendeu que esse aumento fosse menor agora e que somente após um reajuste a ser dado aos servidores se voltasse a debater a questão.

A conselheira Jaciara Probo, ao justificar seu voto, lembrou que “temos que pensar nas duas partes, e ressaltou a importância da manutenção do plano, que é um patrimônio desse servidor e necessita ser mantido com  qualidade e saúde financeira”.

 Ao final da votação, com cinco votos a favor pelos 15,5%, três votos a favor de um reajuste de 7,5%, uma abstenção e um voto contra qualquer reajuste, a diretora geral agradeceu a participação dos conselheiros, elogiou a disponibilidade de todos para as negociações francas e abertas e a importância do Conselho, instrumento heterogêneo, legal e paritário. “É dialogando que se cresce e se constrói soluções. Esse tema do reajuste é sério, árido, cuidamos da vida e da saúde de milhares de pessoas, por isso foi sempre tratado com muita responsabilidade e sempre buscando soluções que atendem as necessidades tanto do servidor, que não pode prescindir desse plano, mas sem poder descuidar da manutenção do sistema”, finalizou.

O Conselho é formado por cinco membros titulares representantes do Governo do Estado e cinco membros titulares representantes dos servidores públicos e militares, ativos, inativos, pensionistas e segurados do Iaspi-Saúde/Plamta.

Da Redação
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