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Obesidade: doença tem potencial de causar e agravar diabetes e inflamações no fígado

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Foto: Arquivo/Cidadeverde.com

 

Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma doença crônica, a obesidade é atualmente considerada um dos principais problemas de saúde pública no mundo, em todas as faixas etárias. A doença tem potencial de causar e agravar diversas outras, como diabetes, inflamações no fígado, hipertensão arterial, além de aumentar o risco de infarto, AVC e de alguns tipos de câncer. Por isso, o acompanhamento profissional adequado é imprescindível para o controle da doença.

Dados do Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados em 2022, apontam que os índices relacionados à obesidade e ao sobrepeso não param de crescer.

Quase seis a cada dez brasileiros estavam acima do peso em 2021, o que representa 57,25% dos entrevistados. O valor pouco mudou em relação a 2020, quando era 57,5%. Já, em 2019, era de 55,4%. Em 2021, o excesso de peso era maior entre os homens, com 59,9%. Das mulheres, 55% estavam acima do peso.

Como consequência do número de pessoas obesas nos anos, a cirurgia bariátrica tem ganhado cada vez mais popularidade no Brasil. Nos últimos 30 dias, o número de pesquisas no Google Trends por “cirurgia bariátrica” na internet atingiu um pico de buscas na plataforma. A ferramenta mede o interesse em uma determinada pesquisa por meio de uma escala de 0 a 100, sendo o maior representando o período de mais buscas por termo. 

Para a Estrategista de Emagrecimento e Fisioterapeuta, Maria Silva, os dados revelam que as pessoas têm buscado soluções para emagrecer, mas as soluções muitas vezes são invasivas e danosas à saúde. A profissional destaca que existem formas menos invasivas de emagrecer de forma saudável.

“A obesidade é uma doença que cresce assustadoramente. As pessoas buscam formas de emagrecer, tratamentos rápidos, dietas, remédios e até cirurgia são cogitados, mas a opção mais saudável e menos invasiva deve ser o foco da questão. Além disso, o pior é que muitas pessoas até emagrecem, mas voltam a ganhar peso pouco tempo depois devido aos hábitos antigos. Acredito que a obesidade deve ser cuidada com olhar profissional focado na reeducação alimentar e para além do ato cirúrgico”, ressalta.

Ainda segundo Maria Silva, o acompanhamento profissional e a mudança de rotina são fundamentais quando se deseja emagrecer, evitando assim o efeito sanfona e a frustração.

“Defendemos que o acompanhamento profissional focando na reeducação alimentar, com uma rotina de atividade física e boas influências de novos comportamentos alimentares são um conjunto de ações que devem ser seguidas à risca por quem deseja emagrecer bem e com saúde”, explica.  

A reeducação alimentar, nova rotina e o acompanhamento foram cruciais para Leotina Morais conseguir emagrecer. Ela viveu 30 anos lutando contra a balança.

“Tentei inúmeras dietas, mas não conseguia emagrecer. Cheguei a cogitar a bariátrica e já tinha até data marcada. Foram 30 anos sofrendo com a obesidade. Não conseguia emagrecer nenhuma grama. Ouvi falar de um programa de emagrecimento e resolvi dar mais uma chance. Dois meses depois, e sem sofrimento, consegui eliminar 16 quilos por meio da reeducação alimentar”, disse.

 

Da Redação
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