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Piauí tem 19 empregadores na lista suja do trabalho escravo, diz MPT

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Fotos: Reprodução/MPT-PI

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que o Piauí tem 19 empregadores na lista suja do trabalho escravo. Ao todo, 172 trabalhadores foram resgatados nesses estabelecimentos em situação análoga à de escravidão.

Confira aqui a lista das empresa brasileiras envolvidas

Segundo o MPT, juntos esses empregadores que atuam no Piauí possuem 21 registros por terem sido flagrados submetendo trabalhadores à situação análoga à de escravidão. Desse total, 12 passaram a fazer parte da lista em 2023.

A lista do MPT sobre a situação do trabalho escravo no Brasil conta, ao todo, com 109 pessoas físicas e outras 23 pessoas jurídicas, em 19 estados. Em primeiro lugar aparece o estado de Minas Gerais com 35 nomes.

Na estado do Piauí aparecem 19 empregadores que possuem pedreiras, fazendas, cerâmicas, construtoras, carnaubal, oficina de couro e casa de farinha.

Os empregadores da “lista suja” são de 19 municípios piauienses. São eles: Patos do Piauí, Colônia do Gurgueia, Parnaíba, Piracuruca, Alvorada do Gurgueia, Currais, Santa Cruz do Piauí, Flores, Palmeira, Antônio Almeida, São João da Serra, Jatobá do Piauí, Batalha, Itaueira, Marcolândia, Cristino Castro, São José do Peixe, Castelo do Piauí e Barras. 

Em 2022, o Piauí resgatou 180 trabalhadores em situação análoga à de escravidão. Somente nos primeiros três meses de 2023, o estado já acumula 11 resgates no Estado e outros 201 resgatados em outros estados, como Goiás, Minas Gerais e Paraná.

A lista suja do Trabalho escravo é uma iniciativa do Governo Federal, através do Ministério do Trabalho e Emprego em que o cadastro é atualizado duas vezes ao ano: uma em abril e outra em outubro. Integram a lista as empresas que foram alvo de decisões judiciais das quais não cabem mais recursos, em casos identificados pelas equipes de inspeção do trabalho entre os anos de 2018 e 2022. Os empregadores permanecem na lista por dois anos. Se houver reincidência, os nomes continuam por mais dois anos.

 

Da Redação
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