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Cheque especial: tire suas dúvidas sobre esse tipo de empréstimo

Fotos: Canva 

O cheque especial é uma ferramenta financeira que pode ser útil em momentos de aperto, mas também potencialmente prejudicial se mal utilizada.

De modo geral, ele é uma espécie de empréstimo automático com altas taxas de juros. Com isso, pode criar ainda mais dívidas. Assim, você perde seu poder de capital para possíveis novos investimentos, que poderiam ser feitos a partir do monitoramento do preço do bitcoin.

Pensando nisso, preparamos o conteúdo a seguir com todos os detalhes sobre o cheque especial. Conheça também como ele funciona, se vale a pena utilizá-lo e também maneiras de melhorar sua situação financeira.

O que é cheque especial?

Como vimos na introdução, o cheque especial é um tipo de empréstimo disponibilizado pelo banco de maneira automática utilizando inteligência artifical. Esse crédito é definido pela instituição financeira no momento da abertura da conta e pode ser alterado posteriormente. 

Por ter um fácil acesso, estando disponível no limite da conta do cliente, o cheque especial se torna uma estratégia rápida e prática para pagamentos. No entanto, ele possui altas taxas de juros, o que pode acarretar em dívidas e descontrole financeiro. 

Ou seja, a sua alta praticidade é proporcional aos juros cobrados. Vale destacar que os valores que entrarem na conta após a utilização do limite pré-aprovado serão abatidos automaticamente para o pagamento do saldo.

Como funciona, na prática, o cheque especial?

Agora que você já sabe o que é o tão famoso cheque especial, vamos entender como ele funciona na prática. Caso o cliente tenha um saldo de 100 reais na conta corrente e necessite fazer um pagamento de 200 reais, o cheque especial entrará em ação.

Ou seja, você vai usar os 100 reais em conta e completará automaticamente com uma parte do cheque especial. A partir desse momento, o banco passa a contabilizar taxas de juros e também o Imposto sobre Operação Financeira, o IOF.

Sendo assim, posteriormente, ao sair do vermelho e receber algum valor, o dinheiro será descontado do saldo. Logo, ao receber 300 reais, por exemplo, o banco irá automaticamente pegar de volta os 100 reais mais as taxas.

Desse modo, você terá na sua conta corrente pouco menos de 200 reais. Portanto, o funcionamento do cheque especial é bem simples, mas requer muita atenção para não virar um ciclo vicioso, criando altas taxas de juros.

Por que evitar o cheque especial?

Certamente o principal motivo que torna o cheque especial uma alternativa equivocada é a alta taxa de juros cobrada. Por isso, embora em algumas ocasiões seja necessário, é muito importante evitar utilizar esse saldo. 

No entanto, caso você utilize-o, é muito importante tentar ao máximo retornar o valor o mais rápido possível. Desse modo, as taxas de juros não afetarão tanto a sua organização financeira. 

De modo geral, a sua taxa de juros gira em torno de 6 a 8% ao mês, bem acima de outros empréstimos. Por isso, caso necessite de um valor emergencial, o mais recomendado é dar entrada em outro modelo de crédito

Entre os mais utilizados estão o crédito pessoal ou o consignado. Afinal, também possuem praticidade para a contratação e taxas de juros mais atrativas. Assim, muitas pessoas acabam recorrendo a eles para pagar as próprias dívidas com o cheque especial.

Caso você busque por outro modelo de crédito é indispensável realizar uma pesquisa para evitar possíveis golpes, levando em conta que diversas empresas utilizam estratégias de marketing e SEO para aumentar a sua visibilidade. É necessário avaliar também as taxas de juros para não agravar a situação. 

Dicas para não recorrer ao cheque especial

A principal maneira para evitar o uso do cheque especial e criar uma série de gastos com taxas de juros é realizando uma boa organização financeira. Confira 3 dicas para melhorar as finanças pessoais e não ficar refém desse tipo de empréstimo. 

1- Entenda suas receitas e despesas

O primeiro passo para não utilizar o cheque especial é ter um conhecimento completo sobre todos os seus rendimentos e despesas. Para isso, crie uma lista com todos os valores que entram mensalmente na conta, como salário e outros rendimentos, como aluguéis.

Posteriormente, coloque na ponta do lápis também todas as despesas fixas que você ou sua família possuem. Ou seja, gastos com conta de luz, água, gás, internet, aluguel, planos de saúde, mercado e muito mais. 

2- Tenha um controle financeiro

Com um conhecimento sobre suas finanças mensais é possível estabelecer um controle financeiro. Assim, você poderá ter controle de tudo que entra e sai da sua conta, pagando todas as contas em dia. 

Além disso, poderá entender quanto você tem disponível para a realização da próxima etapa, essencial para não precisar do cheque especial. Para esse controle o ideal é disponibilizar os pagamentos em débito automático ou de preferência à vista.

Essa iniciativa ajuda a desenvolver dívidas de médio e longo prazo, sobrecarregando menos sua renda nos próximos meses. Sendo assim, você consegue determinar melhor o que são gastos essenciais e desnecessários.

3- Reserva de emergência

Por fim, para não utilizar o cheque especial é fundamental após todo esse controle financeiro a criação de uma reserva de emergência. Desse modo, separe parte do valor que sobrar no mês para possíveis imprevistos. 

Portanto, ao necessitar de um valor urgente, não será necessário recorrer a empréstimos e, consequentemente, evitar novas dívidas e altas taxas de juros.

Para isso, o ideal é criar uma reserva de emergência de ao menos 3 meses do seu custo de vida. Assim, por exemplo, se você ficar desempregado, é possível manter um padrão de vida até encontrar uma nova oportunidade. 

Conclusão

Como visto, o cheque especial é um tipo empréstimo automático fornecido pelos bancos, com altas taxas de juros

Portanto, apesar da praticidade de utilizá-lo diretamente na conta bancária, o cheque especial pode desencadear grandes problemas, como dívidas. Por isso, é fundamental evitar sua utilização, buscando outros modelos de empréstimo.

Além disso, para evitar recorrer a esse tipo de empréstimo, é essencial ter uma boa organização financeira, tendo conhecimento completo sobre receitas e despesas mensais. 

 

 

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