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Palmeiras e Santos empatam sem gols na Vila Belmiro e frustram suas ambições no Brasileirão

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O Palmeiras, dono do melhor ataque do Brasileirão, insistiu, sobretudo no segundo tempo, mas não superou o Santos, time da defesa mais segura do campeonato.

Foto - Cesar Greco - Palmeiras

O Clássico da Saudade deste sábado à noite, na Vila Belmiro, válido pela sétima rodada, terminou empatado sem gols. 

Continua de pé o tabu que defende a equipe alviverde, invicta diante do rival da Baixada desde outubro de 2019.

O empate fora de casa deixa o Palmeiras, com 15 pontos, mais distante do líder Botafogo, que abriu três na dianteira por ter vencido o clássico com o Fluminense. A vice-liderança está assegurada aos comandados de Abel Ferreira. O Santos perdeu a chance de emplacar a terceira vitória seguida. 

Tem 11 pontos e ocupa posição intermediária. Os dois, portanto, se frustraram com a igualdade neste sábado.

A diferença técnica entre os dois times praticamente não existiu no gramado da Vila Belmiro. Ainda que seja um time pronto, ajustado, organizado e superior tecnicamente ao Santos, o Palmeiras não dominou o rival com tem feito nos últimos jogos. 

O que se viu foram 90 minutos de equilíbrio na Vila Belmiro, de modo que os dois se alternaram no controle do jogo. Foi o Palmeiras quem mais procurou o ataque, por sua qualidade técnica Contudo, não conseguiu deixar a Baixada com três pontos.

O Palmeiras teve mais volume de jogo, mas encontrou poucos espaços para penetrar na zaga santista, que teve atuação competente. A alternativa foi arriscar de fora da área.

Foi dessa forma, em chutes potentes de Gabriel Menino que beliscaram a trave, que os visitantes mais levaram perigo ao gol de João Paulo.

O Santos investiu no ataque com Deivid Washington, sua mais nova joia, e Lucas Pires. Ambos deram trabalho a Weverton, autor de duas intervenções importantes. Terminou o primeiro tempo melhor, acuando o adversário e empurrado pela sua torcida.

Mas foi o time alviverde que começou melhor a segunda parte. Foram 15 minutos de pressão com a bola circulando dos dois lados do ataque e perigo principalmente pelo lado esquerdo, com Piquerez e Dudu. No entanto, sobrou volume e faltou efetividade para o time de Abel Ferreira.

Os comandados de Odair Hellmann, então, reequilibraram a partida Ficou um toma lá, da cá em um confronto aberto, de intensidade, velocidade, mas pouca técnica. 

De ambos os lados não houve a inspiração, o lance de improviso que pudesse romper a zaga adversária. Também faltaram pernas em alguns momentos, resultado da sufocante sequência de jogos que os dois já fizeram nesta temporada.

Fonte: Estadão Conteúdo

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