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Draco deflagra operação e prende quatro suspeitos de integrar 'tribunal do crime'

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) deflagrou na manhã desta sexta-feira (26) uma operação contra uma facção criminosa que atua na Vila Santo Afonso, zona Norte de Teresina. Durante os trabalhos, foram presos quatro suspeitos de integrar a célula da organização conhecida como 'tribunal do crime', responsável por assassinatos na região. 

Também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. Duas armas de fogo foram apreendidas. A ação teve a participação do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi).

Segundo informações do delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, a operação desta sexta-feira é um desdobramento do trabalho realizado no último domingo na Vila Santo Afonso, quando cinco pessoas foram presas.

Foto: Bepi

"Nós identificamos uma célula do Tribunal do Crime de uma facção criminosa. Em meados de abril nós conseguimos impedir uma morte de uma pessoa e prendemos dois indivíduos. Continuamos a investigação e prendemos outras pessoas na Vila Santo Afonso no último domingo, então é uma continuidade dessa investigação, não é uma ação isolada. Todos fazem parte da mesma facção e da mesma célula que é responsável pelo Tribunal do Crime", explicou.
 
O delegado disse que as ações contra essa facção continuam. "Vamos continuar com as investigações, várias pessoas já foram presas em razão daquela ação do Draco na Vila Santo Afonso. Apreendemos duas armas de fogo e entorpecentes, mas o objetivo era prender eles, retirá-los do convívio social, e apreender as armas, pois podem estar vinculados a alguns homicídios", destacou.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

O delegado explicou ainda que após as ações ocorridas na Vila Mocambinho, onde um ônibus foi incendiado, começaram as investigações contra essa organização criminosa.

"Por que essas ações na zona Norte? Tivemos uma ação praticada por uma organização criminosa aos ônibus na Vila Mocambinho, então as prisões são uma demonstração que não vamos aceitar isso, como tivemos esse incêndio, intensificamos essa ação de combate nessas regiões onde identificamos células daquele grupo que participou do incêndio. Uma demonstração que não vamos aceitar isso", declarou.

 

Rebeca Lima e Barbara Rodrigues 
[email protected]  

 

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