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Cristovam Buarque revela que greve o fez perder eleição em 2002

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Yala Sena/Cidadeverde.com
 
Durante o encontro de governadores e ex-governadores do PT, o senador Cristovam Buarque (PDT/DF) revelou que um dos fatores para a derrota nas eleições de 2002 no Distrito Federal, quando ele ainda era do PT, foi justamente uma greve, movimento que o partido sempre apoiou desde os primeiros anos de fundação. Ele falou das lições aprendidas em seu mandato e transmitiu a experiência aos colegas.
 
Cristovam disse que a greve dos professores e a falta de relação com os movimentos sociais foram determinantes para sua derrota nas urnas ante Joaquim Roriz, que impediu a reeleição do então petista. O senador lembrou que a educação era prioridade em sua gestão e os professores não precisavam reivindicar salários. No entanto, no último ano de Governo, não foi possível atender o pedido de reajuste.
 
 
O ex-governador fez colorações sobre o balanço das eleições, a vitória, a relação com os poderes, a derrota, e as lições aprendidas. Uma delas é a necessária relação mais estreita com os movimentos sociais e sindical. Cristovam disse que, para consolidar o projeto político em andamento, faltou diálogo com os sindicalistas.
 
Cristovam assumiu o governo do Distrito Federal como uma das primeiras lideranças de esquerda a tentar romper com o modelo político vigente. Ele recordou que o Orçamento Participativo, copiado da prefeitura de Porto Alegre, foi um dos pontos importantes
 
Por fim, o senador disse respeitar bastante o presidente Lula, por saber trabalhar a relação eleitor e povo. Cristovam defendeu que as ações devem ser coletivas, mas o momento de tratar das pessoas deve ser individual.
 
Yala Sena (flash do Luxor Hotel)
Fábio Lima (da Redação)
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