A Prefeitura de Teresina vai intensificar a investigação em casas que hospedam pessoas vindas de outros municípios e estados, para verificar a existência ou não do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue nesses locais. A preocupação é com a possibilidade de ocorrerem casos mais graves da doença porque existe um maior número de pessoas já tiveram a dengue pelo menos uma vez e que podem ser atacadas novamente com maiores complicações.

Segundo a coordenadora de Ações Assistenciais da Fundação Municipal de Saúde, Amariles Borba, a pessoa que esteve hospedada ali pode estar na fase da viremia;  ou seja, com uma população muito grande de vírus no sangue e se ela for picada pelo mosquito, pode causar a contaminação de cerca de 300 outras pessoas em um período de 8 a 10 dias.
 
Caso seja encontrado foco do aedes aegypti no local, serão tomadas providênciaspara a eliminação sua eliminação. Ela disse que esta é mais uma forma de bloquear a dengue. Embora muitos pensem que acaba o perigo de contaminação com o final das chuvas, a população deve continuar em estado de alerta máximo contra a dengue porque ainda é grande a quantidade de água acumulada em locais e objetos que se tornam criatórios do mosquito aedes aegypti, transmissor da doença.

Para Amariles Borba, mesmo com a redução em mais 50% dos casos de dengue este ano em relação a 2008, a Fundação Municipal de Saúde pretende intensificar as ações de combate à doença. O aumento da quantidade de aspiradores em utilização, dos educadores em saúde e a investigação em casas e estabelecimentos que hospedam pessoas procedentes de outras localidades estão entre as novas medidas a serem adotadas.

Este ano, o aparato instalado pela Fundação Municipal de Saúde para a captura do mosquito transmissor da dengue revelou uma grande quantidade do dele em Teresina. Isso significa que, mesmo com o afastamento das chuvas, muitos ovos foram depositados em locais apropriados. Por causa disso, a Prefeitura está agindo mais intensivamente na eliminação dos criatórios.

Um dos ambientes em que o mosquito encontra maior facilidade para proliferar é o pneu velho, onde o ovo pode sobreviver por 4 ou 5 anos. Mas o perigo reside também em outros objetos como as tampas de refrigerantes, bandejas de ar condicionado, de geladeiras e em marquises de prédios e poças d’água.

Ao afirmar que nós somos nosso próprio ambiente e que precisamos cuidar desse bem maior para termos uma vida saudável, Amariles  Borba enfatiza que existe o risco de surgirem casos de dengue em sua forma mais grave. Por isso é necessário que a população não se acomode diante da divulgação da redução da dengue em Teresina e ajude a combater a doença.

Da Redação
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