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Irmãs presas com droga no estômago são soltas após pagamento fiança em SP

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

As irmãs Ingrid da Silva Castro e Agatha da Silva Castro, de 23 e 25 anos, presas no 28 de maio no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, tentando embarcar para Paris com cápsulas de cocaína no estômago, foram postas em liberdade provisória nesta sexta-feira (02), após audiência de custódia.

No despacho, o juiz levou em consideração o fato que as duas piauienses levavam no corpo uma quantidade de entorpecente inferior ao que, geralmente, é apreendido neste tipo de ação e, ainda, o fato de que Agatha da Silva Castro possui duas filhas, menores de 12 anos.

"Considerando os interesses e necessidades das filhas menores que precisam ser atendidos, entendo que a concessão de liberdade provisória em favor da Sra. Agatha mostra-se mais benéfica e adequada a esta finalidade que a prisão domiciliar", frisa o juiz federal Alexey Süüsmann Pere, no termo da audiência de custódia das irmãs.

No caso de Agatha, a interpretação do Supremo Tribunal Federal da art. 318, V, do Código de Processo Penal, seria pela concessão de prisão domiciliar.

A prisão em flagrante das duas, realizada no domingo (28), foi convertida em prisão preventiva no último dia 30 de maio, quando o juiz federal Alexey Süüsmann Pere destacou que as viagens internacionais, anteriormente realizadas pelas irmãs, são incompatíveis com a situação econômica declarada por elas. E, ainda, apontou que Ingrid e Agatha atuavam como “mulas profissionais” do trágico internacional de drogas.

No termo da audiência de custódia, o juiz afirma que o histórico de viagens internacionais anteriores, dá indícios de envolvimento das duas piauienses com grupo criminoso internacional.

Agatha e Ingrid tiveram que pagar um salário mínimo (R$ 1.320,00), cada, a título de fiança para serem postas em liberdade. A defensora pública que representou as piauienses requereu a concessão da liberdade sem arbitramento de fiança, mas seu pedido não foi aceito pelo juiz.

As duas irmãs chegaram na audiência de custódia algemadas. O pedido para retirada das algemas foi feito pelo juiz que proferiu o despacho de liberdade provisória. Agatha e Ingrid não foram acompanhadas por advogado particular e foram representadas pela defensora pública, Dra. Sônia Regina de Jesus Oliveira.

Desde que foram presas, as piauienses ficaram internadas a pedido da Justiça, para que a extração das cápsulas de entorpecentes fosse feita de modo assistido. Na última quinta-feira (01) tiveram alta hospitalar e na sexta-feira (02), foram levadas até a presença do juiz para audiência de custódia.


Adriana Magalhães
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