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Empresário é preso suspeito de furtar água da adutora Poço de Marruá

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Fonte: Ascom / Agespisa

Um empresário do ramo de lava-jato foi preso em Curral Novo do Piauí pela suspeita de furto de água. A prisão foi feita durante operação da Agespisa para coibir o furto e o desvio de água tratada na adutora Poço de Marruá. Na mesma operação, a Agespisa eliminou outras quatro ligações clandestinas de grande porte, utilizadas para abastecer açudes de criação de peixe, irrigação de plantações e bebedouros para animais. Outros oito clientes da Agespisa foram flagrados realizando desvio de água, um deles vendia a água tratada desviada em um carro pipa.

Segundo a Agespisa, a operação foi realizada após a empresa constatar a redução na diminuição da oferta de água nos municípios de Simões, Patos, Curral Novo e Caridade.

"A produção da adutora Poço de Marruá é suficiente para manter o abastecimento destas cidades, recebemos denuncias de falhas no abastecimento e resolvemos verificar o que estava acontecendo na extensão da adutora", explica Herlon Pereira, coordenador da operação.

No município de Curral Novo, um empresário foi flagrado com uma ligação irregular de água num posto de lavagem de veículos, localizado na entrada daquele município.

"No local, a equipe da Agespisa flagrou a utilização de água potável para lavagem de veículos. O posto de lavagem contava com um reservatório com capacidade para 10 mil litros de água", informou o coordenador.

O proprietário do posto de lavagem foi preso e conduzido a Delegacia de Simões, onde foi ouvido pela Polícia.

Segundo a Agespisa, as quatro ligações de grande porte eram realizada diretamente na adutora, com tubulação de 60 mm. Ainda segundo a empresa, esse tipo de ligação prejudica o abastecimento na região, pois reduz a pressão da água na tubulação.

"Numa das propriedades foi flagrado o furto de água para manutenção de um criatório de peixe, um açude utilizado para dar água ao gado, uma plantação de coco e uma pocilga, todos utilizando a água tratada pela Agespisa", disse Herlon Pereira.

"Grande parte dos infratores é reincidente. Por isso, a Agespisa planeja novas operações nas demais adutoras dos sistemas de abastecimento, como Piaus, que atende cinco cidades, e Garrincho, que atende nove cidades", afirma o diretor de Gestão Operacional e Manutenção, Leonardo Sousa, que também acompanhou a operação.


Adriana Magalhães
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