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Menina piauiense de 9 anos morre no DF com suspeita de meningite; família pede ajuda

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A estudante Agatha Jasmim Monteiro da Silva, 9 anos, natural de Água Branca, morreu ontem (28), no Distrito Federal, após quatro paradas cardíacas no Hospital Regional de Ceilândia. A família está fazendo campanha para custear o traslado do corpo da menina ao Piauí

No hospital, os médicos suspeitam que se trata de um caso de meningite. A causa da morte vai ser confirmada somente após o resultado de exames.

A escola onde Agatha estudava decretou luto e suspendeu as atividades nesta quinta-feira (29).

 

Já os familiares suspeitam que o lanche ingerido pela criança, na Escola Classe 42, da rede pública do Distrito Federal, possa ter causado a morte da menina. 

Agatha Jasmim estudava no turno da tarde. Logo após o almoço foi levada para a escola por sua avó paterna. "Logo depois das 14h eu recebi uma ligação da escola avisando que a Jasmim estava se sentindo mal e pedindo que eu fosse pegá-la. Fui até a escola. Minha filha já veio correndo e chorando na minha direção, e dizendo que depois que lanchou se sentiu mal", explicou o pai de Agatha, José da Cruz Pereira da Silva, conhecido como Milânes.

Agatha se queixou, inicialmente, de náuseas e dor de cabeça. Em casa, a menina se queixou de dores abdominais e náuseas. O pai a medicou com nimesulida e buscopan. "São dois medicamentos que ela está acostumada a ingerir. Dei 30 gotas de buscopan e um comprimido de nimesulida. Tudo isso eu relatei ao médico", explicou o pai.

Após as 18h, Agatha vomitou pela primeira vez e apresentou febre, quando foi novamente medicada. Desta vez a família ministrou dipirona. Antes de dormir, Agatha teria vomitados outras três vezes. "Ela dormiu bem. Durante a madrugada ela voltou a vomitar, apenas uma vez" explicou o Sr José da Cruz.

Na quarta-feira (28), a criança disse ao pai que estava se sentindo melhor. O pai disse que Agatha estava com a coloração da pele normal e sem febre.

Pouco antes das 10h o pai se despediu de Aghata e foi para o trabalho, que fica a cerca de 400 metros de sua residência.

Perto do meio dia, a avó avisou que Agatha havia piorado, estava com manchas pelo corpo e muita febre. Neste momento Aghata foi levada ao hospital onde viria a falecer.

O pai disse que a filha foi muito bem atendida no hospital e que acompanhou todo o atendimento.

"Eu não entendo muito bem, mas pela minha percepção ela teve três paradas cardíacas e foi reanimada. Na quarta parada ela não voltou. Os médicos que atenderam ela disseram que suspeitam que tenha sido meningite, mas o resultado do exame ainda vai demorar uns dias para sair", explicou José da Cruz.

A família, que havia se mudado para o Distrito Federal há pouco mais de dois meses, agora faz campanha para custear o translado e o sepultamento de Agatha em sua cidade natal, Água Branca.

O pai de Agatha disponbilizou o seu número de PIX para receber doações, de qualquer valor. Confira dos dados:

PIX (89)981194405 (Nubank)

Titular: José da Cruz pereira da Silva


Adriana Magalhães
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