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Lula afasta troca na Saúde e elogia Nísia: "Fica lá até quando eu quiser"

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Foto: Walterson Rosa/MS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa da ministra da Saúde durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde nesta 4ª (5.jun) em Brasília. 

"Tinha visto uma pequena nota no jornal de que tinha alguém reivindicando o Ministério da Saude. Fiz questão de ligar para ela: vai dormir e acorde tranquila, porque o ministério é do Lula, foi escolhida por mim. Fica lá até quando eu quiser. Poucas vezes na vida a gente teve uma mulher no ministério da Saúde para cuidar do seu povo como uma mãe cuida dos seus filhos. Tive muitos ministros, mas precisou de uma mulher para fazer mais e melhor", declarou Lula.

O tema do encontro é "Garantir Direitos, defensor do SUS, a Vida e a Democracia: Amanhã vai ser outro dia!". A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou do evento ao lado de Lula e da primeira-dama Janja da Silva. A conferência teve clima de comício, com muito apoio à ministra da Saúde. Nísia sofre pressões do meio político, que têm interesse na pasta, um dos maiores orçamentos da Esplanada. 

A conferência é organizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e reúne mais de 4 mil delegados que foram eleitos em conferências regionais. Ao final, será produzido um documento que deve ser usado para elaborar o Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.

Bolsonaro

No discurso, o presidente também atacou o antigo governo, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL): "não era um governo", mas "um genocida colocando em prática a mais perversa atitude contra o ser humano". 

Segundo Lula, o "Brasil derrotou" o ex-presidente, mas "o fascismo está vivo nas ruas do Brasil". Em seu discurso, o petista afirmou que "haverá um dia em que a Covid-19 será estudada com mais propriedade. E haverá um dia que alguém será julgado pela irresponsabilidade que teve no tratamento do SUS".

Lula afirmou que laboratórios das Forças Armadas foram obrigados a produzir cloroquina -- medicamento sem eficácia comprovada contra a Covid-19 para combater a doença.

"Não se respeitava nada e, além disso, obrigou os laboratórios das Forças Armadas a produzirem cloroquina para ajudar a enganar o povo brasileiro". "Isso não ficará impune na história da saúde brasileira", declarou Lula.

 

Fonte: SBT News

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