O vice-governador Themístocles Filho (MDB) avalia que sem a construção de uma candidatura única, a base governista corre o risco de perder as eleições em Teresina. Em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (12), o emedebista afirmou que cada partido tem o seu direito em pleitear a candidatura majoritária, mas alertou os aliados para as implicações caso o grupo não marche unido no pleito de 2024. 

“Temos que ter juízo, toda a base que elegeu e acredita em Rafael Fonteles. Vamos fazer várias pesquisas e quando chegar em dezembro vamos avaliar quem está melhor. É o chamado candidato natural, mas até dezembro todos os partidos têm o direito de colocar o seu nome para avaliação [...] Se a gente não marchar unido, corremos sério risco de perder as eleições aqui em Teresina”, advertiu Themístocles Filho. 

A estratégia é não antecipar a decisão do grupo, sobretudo relacionado ao anúncio de apoio do governador Rafael Fonteles (PT). Dessa forma, cada partido teria até dezembro para tentar viabilizar nomes como Marcos Aurélio, pelo PSD; Paulo Márcio, pelo MDB; Fábio Novo ou Franzé, pelo PT; até o mês de dezembro quando, pesquisas internas, apontariam o que mais agrada o eleitorado teresinense. 

Foto: Cidadeverde.com

“Não vamos ter muita pressa não. Deixa dezembro chegar, porque todos os partidos da base de sustentação que ajudou a eleger o governador podem lançar candidato A, B ou C, mas chega em dezembro avaliamos com pesquisas e vamos escolher. Quem manda em eleição é a população de cada município. Quem manda em eleição é o cidadão que mora no município, por isso é importante as pesquisas”, frisou o emdebista. 

Por fim, Themistocles Filho ressaltou que a disputa ao Palácio da Cidade será polarizada entre candidatos da oposição. “No meu entender vai ser um Flamengo contra River aqui em Teresina. Vai ter só dois lados. No meu entender a eleição vai ter dois lados. Pode ter  oito candidatos, mas a população vai olhar muito para dois lados aqui na capital [...] nas pesquisas a situação lá [atual gestão] não é boa não”, concluiu. 

Breno Moreno 
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