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Fibromialgia: conheça essa dor generalizada que pode durar cerca de três meses

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Uma dor generalizada por todo o corpo: essa é a sensação dada pela fibromialgia. No Brasil, cerca de 3% da população sofre com essa síndrome que pode ser associada a vários outros sintomas como insônia, fadiga, enxaqueca e até depressão.
 
Segundo a reumatologista Ângela Freitas, muitas pessoas confundem a fibromialgia com uma doença. “Na verdade, ela é uma síndrome de dor crônica. A gente conhece como acontece esse processo de dor, mas não tem resposta para tudo. A dor do paciente é crônica e pode durar cerca de três meses, acometendo o sistema músculo esquelético que vai desder a articulações, músculos e tendões que é o aparelho músculo esquelético”, explica.
 
 
SINTOMAS
 
-Dor
-Fadiga
-Cansaço
-Dificuldade de concentração
-Enxaqueca ou dores de cabeça
-Sensação de formigamento
-Síndrome do intestino irritável

 
De acordo com a especialista, a síndrome de dor crônica pode acontecer em qualquer parte do sistema esquelético. “As dores surgem por toda a coluna, envolvendo membros superiores e inferiores, onde há músculos, tendões e ligamentos. Por isso, onde existem esses pontos do sistema músculo esquelético o paciente pode sentir dor o que é muito variável”, conta Ângela Freitas.

 
Foto: Reprodução
Reumatologista Ângela Freitas diz que muitas pessoas confundem a fibromialgia com uma doença
 
 
DIAGNÓSTICO
 
As causas dessa síndrome ainda são desconhecidas e inúmeros fatores físicos e emocionais auxiliam no surgimento dos sintomas. Portanto, o diagnóstico é predominantemente clínico.
 
"Não existe exame. O diagnóstico é clínico. Primeiro o paciente tem que sofrer de dor generalizada em qualquer parte do sistema musculo esquelético do aparelho locomotor há pelo menos três meses. O diagnóstico é feito através da conversa que chamamos de anamnese, onde pegamos informações sobre as queixas do paciente”, relata a especialista.
 
 
TRATAMENTO 
 
Ainda de acordo com a Ângela Freitas, o tratamento da fibromialgia não é farmacológico, mas multidisciplinar.  “O processo envolve o reumatologista prescrevendo o medicamento, depois tem o exercício físico, a fisioterapia, a psicoterapia e muitas vezes também a abordagem do psiquiatra quando o distúrbio de humor quando é prevalente”, finaliza.
 
 
 
 
Jaqueliny Siqueira com informações do Notícia da Manhã
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