Para que o corpo funcione bem, é necessário ter um coração saudável. É através dele que o sangue é bombeado adequadamente para nutrir todo o organismo, mas quando isso não ocorre, o paciente pode apresentar uma insuficiência cardíaca.

Segundo a cardiologista Luam Vieira, a insuficiência cardíaca é quando a bomba do coração não funciona e acaba não distribuindo sangue para todos os órgãos. Para ela, há inúmeras causas que desencadeiam esse problema.

“A hipertensão é uma das principais causas da insuficiência cardíaca. Ela é o primeiro passo para ter um infarto. Em nosso coração há quatro válvulas e se uma delas apresentar algum defeito pode gerar uma insuficiência cardíaca. As miocardites também podem ser causadas pelos vírus da Covid e por outras doenças infecciosas como doenças de chagas, por exemplo”, explica a especialista.

Sintomas

Ainda de acordo com a especialista, há duas inimigas silenciosas que podem desencadear a insuficiência cardíaca: a hipertensão e a diabetes.

“A grande maioria dos hipertensos e diabéticos não sentem nada e é complicado medicar um paciente assim. Na maioria dos casos, os sintomas são cansaço, dispneia (falta de ar) e a dispneia para artistica noturna, onde o paciente fica 'encharcado' apresentando um inchaço nas mãos, pés, pernas e barriga, desencadeando até um derrame pleural. Daí vem aquele cansaço, a falta de ar, a adinamia  (a falta de força), a astenia (diminuição da força física). Podemos citar também até a acite, quando há acúmulo de líquido dentro do abdômen (...) tudo isso pode gerar a insuficiência cardíaca e no fim a pessoa já não consegue nem comer”, explica a cardiologista.

Prevenção

A insuficiência cardíaca é uma doença grave, com mortalidade muito alta e uma incapacidade funcional importante, mas a prevenção é a principal arma contra ela. A especilista dá dicas para evitar.

“O que você tem que fazer para se prevenir é ter uma mudança de estilo de vida. É viver saudável, é comer saudável. A palavra dieta vem do grego ‘é tudo que você come’. Portanto, você deve optar por comidas mais saudáveis, mais orgânicas e sem bebida alcoolica”, conta a cardiologista Luam Vieira.

 

 

Jaqueliny Siqueira com informações do Notícia da Manhã
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