Atletas de kung fu do Piauí buscam apoio para disputar Brasileiro em Santa Catarina

O Piauí tem 23 atletas classificados para a disputa do Campeonato Brasileiro de Kung Fu, que acontecerá entre os dias 5 e 10 de setembro na cidade de Bombinhas, em Santa Catarina. Os atletas do estado se dividem em duas categorias – Sanda e Taolu e caso todos consigam viajar essa será a maior delegação do estado do Piauí em uma competição nacional nos últimos anos. Porém estão buscando apoio de empresários e poder público para garantir o transporte.

“A dificuldade mesmo é a questão de patrocínio que a gente ainda está lutando para que os atletas do Piauí sejam grandes para o público piauiense da forma como são grandes para o público lá fora”, afirmou o presidente da federação de Kung Fu do Piauí, Aridiego.

De acordo com a federação existe uma conversa com Semel (Secretária Municipal de Esportes e Lazer) e também a Secretária de Esportes (Secepi) para ceder um ônibus e um valor em passagens áreas para que todos possam disputar a competição. Caso viagem de ônibus seriam cinco dias de estrada.

O estado tem fortes nomes da modalidade e um dos principais e mais experientes é Warner Lopes, que é técnico da seleção piauiense na categoria taolu e tem no currículo medalhas de prata no Campeonato Brasileiro e também Sul-Americano.

“Comecei com uma paixão de criança e fui entrando nas competições, conseguindo medalhas e cheguei a fazer parte da seleção brasileira e depois disso eu decidi me dedicar exclusivamente a modalidade. Infelizmente, eu nunca tive esse apoio, participei de diversas competições nacionais e trouxe resultados em todas elas, são mais de 80 medalhas de todos os tipos, mas apoio nunca teve”, pontuou Warner Lopes, técnico da seleção piauiense e atleta de Kung Fu.

Apesar do estado do Piauí ter referencias em algumas artes como judô. O kung fu é uma das modalidades pouco assistidas dentro do estado e os atletas citam essa realidade.

“A gente não tem um ginásio para treinar, não temos escolas físicas né? Não temos apoio financeiro nenhum, nem de passagens seja aéreo ou terrestre, apoio de hotel ou qualquer tipo de patrocínio, mas estamos lutando para ter uma condição melhor”, reforçou Warner Lopes.