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Ex-capitão da PM aproveitava a saída do presídio para estuprar a criança, diz delegada

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Foto: Arquivo Pessoal

O ex-capitão Alisson Wattson da Silva Nascimento, condenado a 17 anos de prisão por matar a namorada, Camila Abreu, aproveitava a saída da penitenciária Irmão Guido, na zona Sul de Teresina, para estuprar uma criança de sete anos. A informação foi confirmada pela delegada Lucivânia Vidal, da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA). A vítima é do convívio familiar do acusado.

Alisson Wattson estava no regime semiaberto desde dezembro de 2022. E desde então saia da penitenciária Irmão Guido para, supostamente, trabalhar na propriedade da sua família na zona Rural de Teresina.

A delegada Lucivânia Vidal afirmou que na propriedade não há outras crianças, além da vítima.

"A própria criança relatou os abusos a mãe, que procurou a delegacia para prestar a queixa. Investigamos o caso. O estupro está configurado. E a Justiça concedeu o mandado de prisão contra ele. Agora ele está à disposição da Justiça e deve ser julgado por mais esse crime", explicou a delegada.

Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

A delegada falou, ainda, que pela pouca idade da vítima não é possível precisar há quanto tempo os abusos aconteciam, mas que o ex-capitão da PM aproveitava saída da Penitenciária para estuprar a criança.

"A criança não tem essa noção de tempo. Mas ele está no regime semiaberto desde dezembro do ano passado, antes disso poderia ter acesso a saídas temporárias. Por isso não é possível determinar o tempo, mas se aconteceu uma vez já é suficiente para configurar o crime de estupro", determinou a delegada.

Ainda, segundo Lucivânia Vidal, é importante que a imprensa traga esses crimes para o conhecimento da sociedade.

"As vítimas, de modo geral, sentem medo. São pessoas, crianças e adolescentes, que estão sob forte pressão psicológica. Esse homem já matou uma mulher, com requintes de crueldade. Apesar da pouca idade a vítima já deve ter ouvido a família comentar sobre esse caso dentro de casa. E isso traz insegurança para a vítima", esclareceu a delegada.


Adriana Magalhães
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