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Programa abre inscrições para acolhimento temporário de crianças e adolescentes

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Foto: Ascom/Semcaspi 

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) está com as inscrições abertas para o acolhimento temporário de crianças e adolescentes, entre 03 a 18 anos de idade, do Programa Partilhando Cuidados, que faz parte do serviço de família acolhedora. As inscrições estão sendo feitas na sala do programa, localizado na sede da Semcaspi.

Para o acolhimento do Programa Partilhando Cuidados, que tem duração de até um ano e meio, é oferecida uma bolsa para contribuir com as despesas nos seguintes valores: R$750 mensais, para o acolhimento de crianças com necessidades especiais; e R$500 para as demais crianças.

Segundo Allan Cavalcante, secretário da Semcaspi, as inscrições servirão para atualizar o banco de dados de famílias que têm interesse em acolher crianças de forma temporária.

“O Programa Partilhando Cuidados não se trata de adoção, mas sim de acolhimento temporário, onde a família acolhedora vai compartilhar experiências do dia-a-dia com a criança acolhida. É uma forma de apresentar uma outra realidade para estas crianças institucionalizadas, que vai sair da vivência coletiva e adentrar numa experiência mais individualizada, onde ela terá uma família, que irá lhe assistir como tal”, explicou.

Para Patrícia de Souza, assistente social do Programa Partilhando Cuidados, as famílias que têm interesse em realizar o acolhimento temporário devem seguir os pré-requisitos.

“É imprescindível que a família tenha os seguintes pré-requisitos: resida em Teresina; ter 21 anos de idade ou mais; ter disponibilidade; aceitação da família; compreender os objetivos do acolhimento; não apresentar problemas psiquiátricos; não ser dependente de substâncias psicoativas; e não responder processo criminal. Além disso, teremos a entrevista para garantir que o acolhimento aconteça de acordo com as normas do programa”, ressaltou.

Acolhimento temporário 

O público-alvo do Programa Partilhando Cuidados são crianças e adolescentes que estão afastados do convívio familiar, devido à medida judicial, até que elas possam retornar à família de origem ou ser adotadas. “É importante a gente reforçar que não se trata de adoção, apesar de haver uma construção de laços, as famílias que adentram ao programa durante o cadastro já são conscientizadas de que essas crianças e adolescentes devem retornar às casas de acolhimento”, destacou.

Ponte para o afeto 

Francilina Moraes, acolhedora do Programa Partilhando Cuidados, é estudante de pedagogia e sonha com o esposo ter filhos. Ela falou da experiência de já ter acolhido três crianças institucionalizadas e com elas aprender a compartilhar afeto.

“A lição que a gente tira, após todo o processo de acolhimento, é que a gente é uma ponte para essas crianças, que saem do seio da família e vão para o abrigo. Geralmente, elas ficam desnorteadas, sem ter um rumo. Com o acolhimento, a gente cria com eles um afeto e acabamos construindo boas convivências familiares com eles, que ficam na memória. Vivenciamos situações que eles até desconheciam na relação familiar”, comentou.

 

Da Redação 
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