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Fábio Novo diz que resolução impede troca de membros em diretório do PT

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O deputado Fábio Novo (PT) afirmou nesta segunda-feira (31) que não é possível fazer mudanças nos membros do diretório do Partido do Trabalhadores. O parlamentar relembrou que há uma resolução que impede a movimentação, principalmente neste momento, onde a sigla está há 30 dias de escolher o pré-candidato à Prefeitura de Teresina. 

“Temos uma resolução de abril do diretório nacional que coloca claramente que não pode haver mudança de nomes, exceto se houver situação excepcional. Um exemplo é se não for o mesmo líder na Câmara ou se alguém assinar, afirmando que não quer mais fazer parte do diretório. Outras mudanças não podem acontecer. É preciso conquistar os membros. Eu já dialoguei com todos. Com aqueles que tem disposição de acompanhar o deputado Fábio Novo e agora vou dialogar com os que não estão com a gente”, destacou o pré-candidato. 

Confirmou apurou Cidadeverde.com, há um outro grupo dentro do PT, mais alinhado ao deputado Franzé Silva (PT), que discorda do entendimento. Para os petistas dissidentes de Novo, os representantes das chapas podem mudar os membros do diretório, em casos em que o membro já não comanda do mesmo posicionamento do dirigente da corrente. 

Ainda em entrevista à reportagem, Fábio Novo relembrou que houve um caso semelhante na cidade de Pedro II, onde a solução foi uma intervenção do diretório estadual. O parlamentar também ressaltou que, no final, o peso maior serão de pesquisas eleitorais, o total de três serão encomendadas, tanto pelo governador Rafael Fonteles (PT) e pelo diretório estadual. 

“Tivemos um caso em Pedro II, onde se tentou fazer mudanças e com base nessa resolução foi desfeito. É preciso compreender que há mandatos que foram prorrogados. Não pode fazer mudanças em mandatos prorrogados”, disse. 

Ouvido pela reportagem, o ex-deputado Cicero Magalhães afirmou categoricamente que é possível, sim, fazer mudanças no diretório do PT. Segundo ele, é importante não confundir o estatuto do partido com a resolução aprovada em abril. Ele ainda acrescentou que esta não é a primeira e nem a última vez que isso acontecerá. 

“O diretoriano é ligado ao agrupamento. Eu tenho o meu grupo. O Dudu tem os oito votos, dele e a Fabíola ficou com dois e o Deolindo ficou com um. Os outros são do Magalhães. O partido tem regra para substituir. O PT sempre foi assim […] Eu posso substituir sim, porque está no estatuto. Os companheiros criam uma bola de neve, mas pode sim. São agrupamentos. Não é chegar e dizer você é meu, até porque quem disputou sou eu e o companheiro Magalhães. Tem gente falando em voto que nem disputou a eleição. Não é assim”, disse. 

Paula Sampaio
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