“Não existe zebra num processo de 10 anos, quando comecei a minha carreira. Passei no crivo de desembargadores e do governador. O que há é uma falsa expectativa de quem vai ganhar no momento da eleição. O número de votos foi surpreendente. Fiquei lisongeado com isso”, explicou.
Para Erivan, o CNJ não inspira receio aos juízes e desembargadores. Isso porque não tem qualquer atribuição de julgar os atos dos magistrados. “O CNJ, como foi concebido, tem uma atribuição meramente administrativa”, diz. E completa falando que presidente de tribunal de justiça estadual não deveria ter qualquer atribuição administrativa. Ele deveria se preocupar com os processos judiciários. “Sou a favor de um diretor geral para os tribunais porque o presidente tem que cuidar é da parte judicial e não da administrativa”, completou.
O novo desembargador toma posse administrativa na próxima segunda-feira, em solenidade no Palácio de Karnak, ao meio dia.
Leilane Nunes
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