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Prefeitura e vereadores tentam acordo sobre veto para garantir reajuste

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

O desfecho sobre o reajuste para psicólogos, educadores físicos e tecnólogos em radiologia será decidido em acordo entre vereadores e o Palácio da Cidade, que acontece nesta terça-feira (08), data em que o veto enviado pelo prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) foi lido na Câmara Municipal. 

O veto enviado pelo prefeito diz respeito à emenda apresenta por vereadores que pavimentou o reajuste salarial referente ao ano de 2019 para educadores físicos, tecnólogos em radiologia e psicólogos é inconstitucional, um total de 146 servidores do município. 

Tanto prefeitura, quanto vereadores e até mesmo os próximos servidores afirmam concordar com o pagamento do reajuste somente no ano que vem. A questão, agora, é definir como ele será feito. 

Conforme apurou o portal Cidade Verde, uma comissão de vereadores e servidores, defende que o veto seja derrubado e o reajuste já seja aprovado no projeto de lei em tramitação entre os poderes, mas, com uma alteração: o impacto financeiro, ou seja, o pagamento previsto somente para o ano que vem. Já o Palácio da Cidade quer a manutenção do veto para apresentar uma nova proposta com o reajuste neste mês de novembro. 

O presidente da Câmara Enzo Samuel (PDT) destacou que a expectativa é pelo consenso, possibilitando a implementação do reajuste.

“Todo vereador tem a sua autonomia e independência para votar. Agora, está havendo esse debate se derruba ou não o veto. Eu acredito que foi apresentado uma proposta que pode ser um consenso para todos. A Prefeitura informa que no próximo ano vai incluir essas categorias em um projeto previsto para o mês de novembro. Eu acredito que podemos antecipar dentro deste PL que está aqui com o impacto financeiro só para novembro. A ordem dos fatores não altera o resultado”, afirmou. 

O reajuste salarial é uma pauta importante para os servidores municipais, que aguardam a compensação desde 2019. Um grupo, acompanhado do vereador Deolindo Moura (PT), foi até a Prefeitura de Teresina nesta manhã para fechar um acordo com o prefeito. 

“Precisamos de algo mais concreto e formal. As categorias não se opõe a adiar o pagamento para o próximo ano, mas, precisamos de um documento que nos dê essa garantia”, revelou um servidor que preferiu não ser identificado. 

Foto enviada ao portal Cidade Verde


Paula Sampaio
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