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Ricardo Gomes é o novo técnico do São Paulo

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Ricardo Gomes, 44 anos, é o novo técnico do São Paulo. Após duas temporadas no futebol francês, dirigindo o Monaco, o ex-zagueiro da seleção brasileira volta ao País para assumir o cargo no time tricolor no lugar de Muricy Ramalho, demitido na sexta-feira após a eliminação na Copa Libertadores. O anúncio foi feito pelo presidente Juvenal Juvêncio em entrevista coletiva no CCT da Barra Funda.



"A gente queria uma novidade. É o momento de uma mudança mais profunda e ele se encaixa no perfil do São Paulo", reforça o diretor de Futebol João Paulo de Jesus Lopes. "O Muricy era o técnico até domingo [no clássico contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro], mas às 19 horas [da sexta] fui chamado no Morumbi, nos reunimos [com Juvenal e Leco] e chegamos a um consenso. Chamamos o Muricy, ele também entendeu que era o momento de sair e a conversa durou dez minutos".

O dirigente conta ainda como foi feito o acerto com o novo técnico, que mora na Europa. "Às 20 horas entramos em contato com Ricardo Gomes por meio de um amigo em comum. Foi tudo por telefone". Na segunda-feira os dirigentes e o novo técnico se reunirão para acertar os últimos detalhes do contrato para que ele possa ser apresentado, na semana que vem - ainda sem data marcada.

Sobre a saída de Muricy Ramalho, Lopes reforçou a sensação de que era preciso mudar. "Sentimos que a coletividade não estava feliz. O Muricy nunca teve nenhum problema com a diretoria mas entendemos que esse processo estava chegando à exaustão. No futebol temos a variável da emoção e por isso tinhamos de fazer a mudança."

HISTÓRICO

Com 13 anos como técnico, desde que encerrou a carreira como jogador - seu último clube foi o Paris Saint-Germain, em 1996 - Ricardo Gomes iniciou lá mesmo, no time da capital francesa, a nova etapa. Depois de dois anos resolveu trabalhar no futebol brasileiro, passando por times como Sport Recife, Guarani, Flamengo e Fluminense - time onde se destacou como zagueiro -, entre outros.

O que prometia ser o ápice de sua carreira lhe marcou como maior problema. A passagem como técnico da seleção brasileira olímpica entre 2002 e 2004 terminou com a não classificação aos Jogos de Atenas, no Pré-Olímpico de 2004, sendo superado por Argentina e Paraguai, numa geração que tinha Diego e Robinho, então estrelas do Santos, entre outros.

Depois disso voltou à França e trabalhou no Bordeaux por duas temporadas e, em 2007, assumiu seu último clube, o Monaco. Neste período, ganhou a Copa da Liga francesa.


Fonte: Estadão
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