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Detran vai usar sensores e câmeras nos exames práticos no Piauí

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A diretora-geral do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PI), Luana Barradas, anunciou que o estado vai seguir um modelo implantado em Pernambuco e vai instalar sensores e câmeras nos exames práticos que serão realizados para a aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A previsão é que até dezembro seja implementado e vai possibilitar que o candidato possa pedir uma revisão do seu caso, se for reprovado.

Em Pernambuco, o sistema foi implantado em 2016, onde os carros do Detran foram equipados com leitor de biometria, câmeras de alta definição, tablets, microfones e sensores telemétricos. As filmadoras internas registram em áudio e vídeo todas as etapas da prova prática. Também há filmadoras nos pátios. 

Com o sucesso do modelo, agora o estado do Piauí pretende também implantar o mesmo sistema para a aplicação das provas práticas, baliza e percurso, onde agora os candidatos vão fazer em veículos do Detran, que ainda devem ser adquiridos.

“É um caso de sucesso em Recife, e que a gente construiu com as autoescolas e com examinadores do Detran e consiste no monitoramento de vídeo dentro dos veículos e sensores ao redor dos veículos”, explicou a diretora Luana Barradas.

Foto: Bárbara Rodrigues/Cidadeverde.com

O projeto ainda está em processo de implantação onde serão adquiridos os equipamentos e carros para a realização das provas. Não há ainda informações sobre valores e quantos veículos devem ser adquiridos.

A proposta já ganhou reclamação por parte de donos de autoescolas que chegaram a fazer uma manifestação, mas segundo Luana Barradas, as mudanças vão permitir que os candidatos possam ter mais transparência e vai funcionar como um ‘Var’, onde em caso de reprovação será possível questionar o resultado, com uma nova análise com base nas imagens de monitoramento.

“Na verdade, a gente construiu esse projeto com as autoescolas também e temo uma rede de apoio de 95%, e com esse monitoramento não vamos tirar a autonomia do examinador, mas somente para melhorar e ampliar do exame prático. O examinador continua existindo e tem autonomia, mas agora o candidato vai ter a oportunidade de pedir para que seja revisto, caso reprove, e poderá entrar com um requerimento. É como se fosse um ‘Var’. Se ele não concorda e pede requerimento, a gente analisa novamente, pois temos uma comissão e durante o monitoramento, além do examinador, vamos ter uma comissão olhando todos os exames, então é mais uma chance do candidato que se sentiu lesado para ter uma revisão do exame prático”, revelou.

 

Bárbara Rodrigues
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