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No Piauí, Lula elogia Wellington Dias e pede aos militantes: “pelo amor de Deus não desanimem”

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Foto: Roberta Aline

Se declarando um “obcecado pelo combate a fome”, o presidente Lula assinou na noite desta quinta-feira (31) o decreto que institui o programa “Brasil sem Fome”. Em Teresina, o presidente elogiou o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, que vive um clima de que poderá ter a pasta dividida para contemplar o  Centrão. Lula também rasgou elogiou ao Piauí e disse: “meu carinho pelo povo desse estado. É como se todos vocês fossem meus filhos”.

Lula pediu aos piauienses para não desanimarem, culpou a elite pelas desigualdades sociais e disse que só vai acabar com a fome quando a população tiver emprego. 

“Pelo amor de Deus não desanimem” e pediu para seguir o exemplo de sua mãe. 

No Theresina Hall, o presidente voltou a afirmar que é possível reduzir a fome no Brasil.  “Se Guaribas ficou sem fome, o Brasil também pode ficar”. 

Em seu discurso Lula também fez elogios ao governador Rafael Fonteles (PT), durante a solenidade para anúncio das obras do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Piauí desta quinta-feira (31). Na oportunidade, o líder petista também e cobrou um pedido de desculpas à ex-presidente Dilma Rousseff por conta do processo de impeachment de 2016. 

Logo no início do seu discurso, Lula brincou com Wellington Dias (PT), atual ministro do Desenvolvimento Social (MDS), afirmando que o atual governador do estado consegue ser mais esperto que ele no que diz respeito aos pedidos para destinação de recursos e investimentos no estado. 

"Sempre achei o Wellington o Índio mais esperto que eu tinha conhecido na vida.  achava que era quase que humanamente impossível aparecer um governador mais esperto que o Wellington, pois não é que aqui no Piauí o Rafael consegue ser muito mais esperto. Agora, toda vez que souber que o Rafael está em Brasília, eu viajo. Porque se ele entrar no meu gabinete, com essa sabedoria atrás de dinheiro, eu já vi que vai faltar dinheiro para Bahia, Ceará e São Paulo. Vou começar a me cuidar das suas visitas", disse o presidente.

Em seguida, Lula citou a recente decisão da 10ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) que arquivou uma ação do Ministério Público Federal (MPF) contra Dilma pelo suposto uso de bancos públicos para cometer as chamadas “pedaladas fiscais”. As alegações serviram como base para o impeachment.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

"Eu não sei como fica a situação política brasileira, porque a Dilma foi condenada por uma pedalada, e agora a  Justiça Federal de Brasília absolveu a Dilma, disse que ela não cometeu crime. Obviamente que ela não pode querer voltar pro governo porque eu não vou sair para ela entrar, ela vai ter que esperar. Mas acho que algum pedido de desculpas em algum momento alguém vai ter que fazer. Não é possível que você invente uma mentira, derrube uma presidenta, destrua parte do Brasil, depois a Justiça diz que aquele crime não existiu e depois ninguém pede desculpa. Fica uma coisa muito sem explicação para sociedade, além da destruição da imagem das pessoas para a sociedade durante vários anos. Todo mundo sabe o que a Dilma passou", destacou o presidente. 

Além do anúncio dos investimentos do Novo PAC no Piauí, Lula lançou o Plano Brasil Sem Fome. A iniciativa visa retirar o país do mapa da fome e reduzir as taxas de pobreza e de insegurança alimentar e nutricional.

Yala Sena e Breno Moreno
[email protected]

 

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