Foto: Neoslandi Aleff 

Gabrielle de Almeida e Maria Cristina criaram o protótipo de satélite de pequeno porte chamadoCanSat com o objetivo de verificar a qualidade do ar

Pela primeira vez, uma escola privada do Piauí garante o pódio regional em uma das mais importantes competições científicas do país. Duas alunas da Great International School, a escola internacional do Piauí, obtiveram uma conquista única para o estado, foram classificadas para a 3ª fase da Olimpíada Brasileira de Satélite (OBSAT). Gabrielle de Almeida e Maria Cristina tiveram um protótipo aprovado em 1º lugar em toda a região Nordeste. O projeto foi desenvolvido sob a orientação do professor Dr. Edwar Montenegro durante as aulas de robótica, disciplina que integra o currículo da escola. Agora, a equipe Greaters se prepara para a fase de lançamento do protótipo na estratosfera durante evento que ocorrerá em Natal, no Rio Grande do Norte.

Para conquistar o 1º lugar do Nordeste, as alunas da Great destacaram-se nos estudos de astronomia e robótica, criando o protótipo chamado CanSat, que tem o objetivo de verificar a qualidade do ar. A ideia foi aprovada após a avaliação de um relatório de mais de 30 páginas detalhando a construção e um vídeo de 10 minutos, que demonstrou a excelência do ensino da Great International School em inovação e qualidade.

Foto: Neoslandi Aleff

Estudantes comemoram a conquista tão importante para o Piauí e a oportunidade de lançar o protótipo que trará relevantes contribuições à ciência.

"Estou muito feliz por fazer parte desta equipe que conquistou o 1º lugar representando o Nordeste na OBSAT. Confesso que não esperava, mas isso me trouxe muita felicidade, e estou muito honrada por poder participar. Lançar um satélite na estratosfera é um feito extraordinário, ainda mais considerando que tenho apenas 14 anos", afirmou a estudante Maria Cristina.

“A gente estuda sobre temperatura, entre outras coisas. É uma aplicação prática do que estudamos teoricamente na escola. Por isso, é extremamente importante que participemos desse tipo de atividade, desse tipo de olimpíadas”, completou a estudante Gabrielle de Almeida".

A OBSAT é uma olimpíada científica de abrangência nacional, criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP). 

O objetivo é promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte, difundindo a cultura aeroespacial para estudantes e professores em todo o país, além de despertar o interesse por carreiras na área de ciência e tecnologia de forma atrativa, sempre que possível, prática.

 

Redação 
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