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Empresário de espetaria preso por furto de energia é solto em audiência de custódia sem fiança

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Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com 

A Justiça concedeu liberdade provisória, sem pagamento de fiança, ao proprietário de uma espetaria preso ontem (08) em flagrante por furto de energia na zona Norte de Teresina. A audiência de custódia foi realizada neste sábado (09).  

De acordo com a decisão do juiz João Henrique Sousa Gomes, responsável pela audiência de custódia, “as circunstâncias em que ocorreram o suposto fato criminoso não indicam concretamente que o autuado, em liberdade, colocaria em risco à ordem pública econômica, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal”. 

O magistrado também ordenou o cumprimento de medidas cautelares como comparecer em juízo bimestralmente à Central Integrada Alternativas Penais (CIAP), recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias e folga, das 22h às 5h, além do empresário ficar proibido de frequentar bares, boates e estabelecimentos similares, e sair de Teresina ou mudar de endereço pelo prazo de 15 dias sem prévia autorização. 

Na decisão, foi estabelecido que as medidas cautelares terão vigência pelo prazo de seis meses. Caso haja algum descumprimento, poderá ser decretado prisão preventiva contra o empresário. 

Entenda o caso 

Um empresário foi preso e conduzido pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (08) por furto de energia na zona Norte de Teresina. O homem é proprietário de uma espetaria localizada na Avenida Duque de Caxias, no bairro Buenos Aires, na zona Norte de Teresina.

Uma equipe da Delegacia Especializada na Defesa de Bens e Serviços Públicos (Debesp) foi responsável pela condução após receber uma equipe da Equatorial Piauí constatando o furto de energia. 

Segundo um funcionário da Equatorial Piauí, que preferiu não se identificar, o empresário já era monitorado porque havia um consumo em torno de 1.200 W, quando o esperado era em torno de 8.000 W. O imóvel não conta com estrutura de energia solar. 

No local, a equipe constatou que era usado um imã acoplado no medidor, o que é considerado fraude. O ímã poderia ser removido na parte de dentro do estabelecimento, por isso a equipe da Equatorial estava com dificuldade em flagrar o furto de energia.

 

Rebeca Lima
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