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Jogador Casemiro deve ser capitão permanente de Diniz na seleção

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O volante Casemiro deve ser o capitão permanente da seleção brasileira de Fernando Diniz. O novo treinador da seleção fez mistério, mas definiu o jogador do Manchester United (Inglaterra) para usar a braçadeira.

Casemiro durante treino da Seleção - Foto: Vitor Silva/CBF

CAPITÃO A SETE CHAVES

O camisa 5 da seleção só soube que usaria a faixa da capitão na preleção. Ele ainda não foi informado se seguirá com a braçadeira, mas a reportagem apurou que a tendência é essa.

Diniz chegou a ser questionado sobre quem seria seu capitão em entrevista na véspera do jogo, mas não quis revelar. "Você vai ter que esperar", brincou em coletiva bem-humorada antes da estreia.

Casemiro é um dos mais experientes do atual grupo. Aos 31 anos, só o lateral Danilo é mais velho do que o volante.

Em matéria de convocações, Casemiro soma 92 e é o terceiro do atual grupo. Neymar lidera com 134; Marquinhos soma 106.

CASEMIRO 2.0 NO DINIZISMO

Diniz espera que Casemiro seja mais participativo no ataque na seleção brasileira. Nos últimos anos, o volante praticamente se limitou a proteger a fase.

Fernando Diniz conheceu Casemiro ainda na base do São Paulo, onde o atleta atuava também com camisa 8, mais ofensivo. Na Europa, Casão se tornou mais marcador.

Na vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia no Mangueirão, o camisa 5 teve alguma dificuldade no primeiro tempo, mas se soltou na etapa final, quando até fez tabela e tentou passe de calcanhar.

Casemiro fez 104 passes e passou da casa dos 100 pela primeira vez na temporada. Com a camisa do Manchester United, ele participou menos: Arsenal (62), Nottingham Forest (91), Tottenham (36) e Wolverhampton (62).

"Jogador muito grande, extremamente técnico, conhece muito da posição. Conheço desde o São Paulo, jogava quase de camisa oito. Estamos retomando um pouco. Ele é muito inteligente, grande líder do nosso time. Tive essa conversa com ele, acho que ele vai se beneficiar muito porque ele tem muito jogo, mas às vezes fica escondido por uma situação de mais proteção e acaba não aparecendo tanto", afirmou Diniz.

EDER TRASKINI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

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