Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

Por Adriana Magalhães

Um incêndio foi registrado na noite desta segunda-feira (18), por volta das 21h30, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na zona norte de Teresina.

O incêndio foi percebido pela equipe de segurança quando realizava rondas pelo terreno. A brigada de incêndio da Embrapa foi acionada e conseguiu conter as chamas antes que elas se alastrassem e consumissem uma área maior.

Segundo Cecília Barros, técnica de Segurança do Trabalho, explicou que nesta época do ano são comuns incêndios nesta área do terreno.

O local onde foi notada as chamas fica próximo a residências vizinhas e, ainda segundo Cecília Barros, esses moradores costumam jogar lixo por cima do muro, em alguns imóveis é possível ver cano de esgoto despejando até água no terreno da Embrapa.

"Já realizamos campanhas, conversamos com os vizinhos, mas os problemas persistem", explicou Cecília Barros.

Para amenizar o problema, a Embrapa realiza o acero do terreno às margens do muro que separa a sede das residências. E foi justamente este acero que impediu que o fogo ameaçasse os imóveis residenciais.

A área atingida pelo fogo é de mata nativa, e o incêndio não prejudicou nenhuma pesquisa. Também não foram registrados prejuízos materiais para Embrapa.

"Quando chegamos ao local, o fogo estava começando. Molhamos toda a região com o caminhão pipa para reforçar o acero e contamos com a sorte, pois não estava ventando no momento do incêndio", explicou Luis Faustino, Supervisor do Setor de Infraestrutura e Logística da Embrapa.

A Brigada de Incêndio, que atuou no combate às chamas, realizou no mês de agosto o treinamento anual de atualização e reciclagem.

"Nossa brigada tem todos os equipamentos necessários para o combate às chamas. Eles foram treinados pela equipe do PrevFogo do Ibama. Além disso, contamos com maquinários de grande porte, como tratores e caminhão pipa utilizados para isolar o fogo e fazer o rescaldo da área", explica Luis Faustino.

Nossa equipe esteve no local atingido pelas chamas. Chama a atenção a proximidade das residências.

A Embrapa agora trabalha para descobrir como o povo foi iniciado, mas existe a suspeita que tenha sido iniciado por ação humana.