Cidadeverde.com

Beatriz Souza é campeã no Grand Slam de Baku

Imprimir

Fotos: CBJ

O Brasil fechou o Grand Slam de Judô de Baku, no Azerbaijão, com duas medalhas conquistadas neste domingo, 24, último dia de competição, por Beatriz Souza (+78kg) e Mayra Aguiar (78kg). Em dia perfeito, Bia venceu seus quatro combates e conquistou o ouro do peso pesado feminino, superando, na final, brasileira naturalizada portuguesa, Rochele Nunes. 

Já Mayra, recuperou-se de uma derrota na semifinal para Alice Bellandi, da Itália, e bateu Alina Böehm, da Alemanha, na disputa por um dos bronzes do meio-pesado feminino. 

Com os dois pódios, o Brasil ficou em sexto lugar no quadro geral de medalhas, liderado pelos donos da casa, Azerbaijão, que conquistaram 3 ouros, 1 prata e 1 bronze. Geórgia, Japão, Itália e Kosovo, respectivamente, completaram o top 6.

Segundo ouro em uma semana para Beatriz Souza

Bia foi campeã pan-americana no sábado passado (16) e embarcou direto do Canadá para o Azerbaijão para fazer sua primeira competição no Circuito IJF depois do bronze no Mundial de Doha.

Estreou com um ipponzaço sobre a cazaque Nazgul Maratova e manteve o ritmo com dois waza-ari sobre Asia Tavano, da Itália.

Na semifinal, a luta com a japonesa Sarah Asahina foi mais equilibrada. As duas começaram com muita cautela e foram punidas duas vezes por passividade. Bia se impôs na pegada e encaixou uma série de ataques que não renderam pontuação, mas forçaram a terceira punição por passividade contra a japonesa. Vitória brasileira e vaga na final, onde encontraria outra brasileira, Rochele Nunes, que hoje defende Portugal.

As duas se conhecem muito bem e a luta ficou travada nos primeiros minutos, com as duas recebendo punições por falta de combatividade e por evitarem a pegada uma da outra. Bia soube jogar com a regra a seu favor, encaixou ataques em sequência e forçou o terceiro shido à Rochele para ficar com a medalha de ouro e os seus primeiros 1000 pontos completos no ranking olímpico.

Mayra reaquece as turbinas de olho em Paris

Assim como Bia, Mayra também foi ao Azerbaijão depois do ouro no Pan de Calgary. Em sua primeira competição no circuito IJF em 2023, ela começou com vitória segura por dois waza-ari sobre Migle Dudenaite, da Lituânia.

Nas quartas, superou a japonesa Rinoko Wada, com um waza-ari, e chegou à semifinal, onde reencontrou Alice Bellandi, da Itália, a única atleta que conseguiu vencer Mayra após o tricampeonato mundial da brasileira.

Assim como nas quartas do Masters de Jerusalém, a italiana apostou em luta tática, jogando com a regra e forçou três punições em Mayra com ataques que, apesar de não serem efetivos para pontuações, foram interpretados pela arbitragem como “judô positivo”.

Na disputa pelo bronze, Mayra não deixou espaço para Alina Böehm, da Alemanha, projetou ao solo marcando um waza-ari e imobilizou por nove segundos ficando a um segundo do ippon. Na experiência, Mayra controlou a luta, defendeu-se bem e levou o bronze para casa.

 

Fonte: CBJ

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais