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Operação sobre assassinato de casal termina com três presos e dois mortos

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Foto: divulgação PM-PI

Local onde o casal foi assassinado

Por Graciane Araújo

A operação "Acauã Segura" deflagrada para a prisão dos suspeitos de matar Jefferson da Conceição e Raniela de Lima Cruz, que estava grávida de cinco meses, resultou em três prisões e dois mortos em Pernambuco. O casal foi assassinado a tiros em uma chácara, na cidade de Acauã, no interior do Piauí, em agosto deste ano. Segundo o cabo Humberto Júnior, comandante do GPM da cidade, o crime teria sido motivado pela disputa pelo comando do tráfico de drogas. 

"A chácara onde o casal foi morto era monitorada pelo GPM de Acauã, que repassou a informação à Delegacia Seccional de Polícia Civil de Paulistana, como passível ponto de venda de drogas. Após a morte deles, começamos a diligenciar e prendemos uma mulher que conseguiu uma residência para o grupo se alojar e prendemos mais dois homens que são apontados como atiradores", explica o comandante. 

Local onde foi encontrada uma das motos usadas no duplo assassinato

As prisões foram realizadas na zona Rural de Afrânio e Petrolina, ambas cidades de Pernambuco.

Sobre os demais suspeitos de envolvimento na morte do casal, um deles foi achado sem vida na cidade de Petrolina-PE, três dias após o crime, e a suspeita é que se trate de "queima de arquivo", de acordo com a PM. Já o segundo foi baleado ao entrar em confronto com policiais militares e não resistiu aos ferimentos. 

A operação foi realizada pela Polícia Militar do Piauí, com apoio da Polícia Civil de Afrânio e Dormentes (PE). 

"A organização criminosa é responsável por vários homicídios ocorridos no Vale do São Francisco e foi primordial a integração e a inteligência entre as forças de segurança dos estados do Pernambuco e do Piauí para o êxito da operação. Ao longo da ação, foram apreendidos drogas, balança de precisão, uma arma e munições; roupas camufladas com características das usadas no crime e duas motos também que teria sido utilizadas no duplo homicídio", finalizou o cabo Humberto Júnior.

Local da prisão da mulher suspeita de abrigar o grupo criminoso

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