Fotos: Ascom/SPP-PI 

O Instituto de Medicina Legal (IML) recebeu 13 novos veículos especiais para transporte de cadáveres. A entrega dos automóveis, conhecidos como “rabecão”, foi realizada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na manhã desta segunda-feira (02) na sede do IML no bairro Saci, zona Sul de Teresina.

De acordo com a SSP, os veículos, modelo caminhonete, são implementados com compartimento de carga com capacidade para transportar três cadáveres isolados em cabine, tipo baú, confeccionado em alumínio com estrutura em aço fixada no chassi.

O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, afirmou que as viaturas serão distribuídas na capital e nas cidades do interior do estado.

“A morte não é desejada, no entanto, é algo inevitável, então o Estado também tem que se preocupar com o encerramento do ciclo, que é a morte. Estamos entregando viaturas que garantirão dignidade para aquelas pessoas que sofreram mortes violentas, seja por conta de práticas violentas ou acidentes de trânsito, que são as maiores demandas do Instituto de Medicina Legal. As viaturas irão garantir um atendimento digno para a população de nosso Estado”, pontuou Chico Lucas.

Os veículos são provenientes de recursos do Fundo de Segurança Pública, no valor total de R$ 3.931.850,00.

Ainda na solenidade, Chico Lucas anunciou mais investimentos no setor de perícia criminal, com a reestruturação do Instituto de Medicina Legal, a criação de uma Central de Custódia e investimentos no Instituto de DNA Forense e Instituto de Biometria Forense.

Para o perito geral de Polícia Científica, Antônio Nunes, esse investimento tem grande importância, pois representa a modernização e eficiência dos serviços prestados pelo IML.

“Possuir uma remoção de corpos adequada em todo o Piauí era uma demanda antiga do Instituto de Polícia Científica. Com a aquisição desses veículos estaremos presentes em dez regionais, além disso, vamos melhorar o atendimento na capital. Vale salientar que estamos acabando com a demora na remoção e estamos humanizando o serviço”, explicou Antônio Nunes.

 

Da Redação