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Flamengo quer Tite imediatamente para definir renovações e planejamento

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O Flamengo quer Tite para este ano. Muito mais do que brigar pela vaga na Libertadores, a presença imediata do treinador significaria um planejamento adiantado para 2024, algo que agrada a diretoria rubro-negra.

Foto - Lucas Figueiredo - CBF

O Flamengo teve dificuldades em anos anteriores por conta das mudanças frequentes no comando da equipe. Por isso, poderia ter mais estabilidade em um momento chave se Tite aceitar assumir agora. Os planos para 2024, inclusive, são um foco do técnico nas conversas.

Reformulação é uma das palavras mais faladas atualmente no clube. Entende-se que depois da era vencedora, é preciso mexer em algumas estruturas, principalmente dentro do campo. 

Alguns jogadores devem deixar o clube e há uma expectativa que até o extracampo possa ser alterado. Nomes como Bruno Henrique, Rodrigo Caio, Everton Ribeiro, David Luiz e Filipe Luís têm contrato apenas até 31 de dezembro.

Tite seria a peça chave desse processo, que poderia começar a ser avaliado já agora. A escolha do novo treinador influencia também em renovações e mapeamento de reforços para a janela. 

Vários jogadores aguardam uma definição do Flamengo sobre a situação. O clube vê com bons olhos a chance de dar essa liberdade ao treinador.

Na reta final do ano, o clube também faz o orçamento da próxima temporada. Com um comandante certo para 2024, é possível projetar com mais precisão.

Por disputar a vaga na Libertadores, Flamengo tem urgência para que o técnico possa ter a chance de disputar essa competição ano que vem. A equipe voltou à zona de classificação depois da vitória no fim de semana.

Mesmo que ganhasse sobrevida, Sampaoli não estava nos planos de 2024. Isso acelerou a demissão que já era vista como questão de tempo. Caso o clube optasse por manter ele até o fim da temporada para depois ter Tite, poderia atrasar o planejamento e montagem do grupo.

OS OUTROS TÉCNICOS

O Flamengo não teve tanta sorte com o planejamento montado em anos anteriores. Apesar de ganhar muitos títulos, também viveu trocas intensas de treinadores. Tite seria o décimo desde 2019.

Abel Braga começou 2019 e logo acabou trocado por Jorge Jesus. Nomes como Arrascaeta não tiveram muito sucesso com o primeiro, mas foram fundamentais para o segundo.

Em 2020, Jesus fez todo o planejamento garantindo que ficaria no Fla, mas saiu para assumir o Benfica. Com isso e no início da pandemia, o ano ficou comprometido. Domènec Torrent foi mal e Rogério Ceni assumiu em seguida.

O ano de 2021 acabou atrapalhado pela pandemia. Com o término da temporada anterior e pouco tempo de intervalo até a seguinte, além de cortes de gastos, o planejamento foi corrido. Depois, Ceni durou apenas até julho.

Para 2022, Paulo Sousa começou um primeiro processo de renovação. A maioria das saídas envolveu jogadores jovens, mas contou também com Renê e Andreas Pereira. Nomes como Santos, Fabrício Bruno, Pablo, Ayrton Lucas e Marinho chegaram no primeiro semestre.

Já 2023 marcou a mudança brusca de planos com a saída de Dorival e a chegada de Vítor Pereira. O português teve somente Gerson como reforço e disputou quatro finais em pouco tempo. Com isso e o período maior de férias, o planejamento foi afetado.

LUIZA SÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)

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