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Morar bem Piauí: Governo dará “cheque-moradia” para entrada de imóveis

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Foto: Renato Andrade/ cidadeverde.com

Um projeto de lei que será encaminhado para a Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) prevê um “cheque-moradia” de até R$ 10 mil para quem ganha de um a seis salários mínimos, a fim de diminuir o valor da entrada na compra de novos imóveis. A ideia que leva o nome “Morar Bem Piauí” foi lançada na manhã desta segunda-feira (16) no Palácio de Karnak com a presença do governador Rafael Fonteles (PT). 

O recurso conta com fomento da Caixa Econômica Federal e em parceria com o Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon). 

Segundo o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), Carlos Edison, , a previsão orçamentária para o programa será de R$ 20 milhões. O também governo destinará imóveis do estado para habitação.

Foto: Paula Sampaio/ cidadeverde.com

“Muitas pessoas têm a capacidade financeira de pagar aquela prestação do seu financiamento mensalmente. Contudo, tem uma dificuldade de ao efetivar esse financiamento, de pagar 20%, que é a entrada que todo financiamento exige. Então, o Estado vem com essa proposta de ajudar o cidadão Piauí na aquisição do seu imóvel, dando um cheque em moradia de até R$ 10 mil na entrada do seu financiamento”, explicou.

Rafael Fonteles destacou que uma equipe está fazendo o mapeamento imóveis que pertencem ao Estado do Piauí e que estão desativados. As propriedades vão passar por uma triagem e, a partir daí, vão passar por um processo de cessão ou leilão. 

“Além do cheque de moradia, nós estamos fazendo o mapeamento de todos os imóveis que pertencem ao patrimônio do Estado. São cerca de 3 mil imóveis, considerando o capital e o interior, e esses imóveis, aqueles em que fizer sentido, também serão destinados para fins habitacionais, ou seja, o Estado também vai entrar com o subsídio do terreno para facilitar financiamentos imobiliários de incorporações que sejam feitas nesses terrenos, casas ou apartamentos”, explicou. 

O governador ainda destacou que, destas áreas, o Centro de Teresina receberá uma atenção maior. 

“O Centro é bem servido de serviços públicos, então, a gente tem que procurar trazer de volta a população ao centro, inclusive, morando. Isso já é uma tendência em várias metrópoles do país, então, a gente quer dar nossa contribuição, que os imóveis que o Estado sejam destinados para fins residenciais também, ajudando a diminuir o déficit habitacional, gerar no emprego e renda e ainda mais, repovoando o centro da cidade”, acrescentou.

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